O futuro está em jogo e não é apenas para Abel Braga. Se o calendário de jogos deu uma folga ao time – que só volta a campo no domingo diante do Athlético-PR – a política Rubro-Negra ferve em plena segunda-feira. O Conselho de Administração do Flamengo (COAD) julga nesta noite o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, acusado de interferir no último pleito presidencial, no final do ano passado, na questão da escolha das cores das chapas. De acordo com Bernardo Amaral, presidente do órgão responsável pela organização das eleições, o ex-dirigente passou por cima do estatuto do clube e do Conselho ao acionar a justiça contra O Mais Querido.



Bandeira pode ser punido com 180 dias de suspensão e até mesmo ser expulso do quadro social do clube, caso seja condenado. O ex-mandatário nega as acusações e dá sua versão para os fatos.

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– Me acusam de ter entrado na Justiça contra o clube, o que não aconteceu. Quem entrou foi o Bruno Barki, ele era advogado de uma das chapas (a chapa de Eduardo Bandeira de Mello) e a Justiça pediu que o clube se manifestasse no processo. Eu autorizei que o jurídico desse o posicionamento do clube, de acordo com o estatuto. E isso foi feito. Jurídico, este que continua no clube até hoje -, explicou ao globoesporte.com.

O julgamento ocorrerá às 19h30 no Auditório Rogério Steinberg, presidido pelo vice-presidente do COAD, Delair Dumbrosck. O presidente do Conselho, Bernardo Amaral, está impedido de presidir o rito por ser parte envolvida no processo. O relator dará seu parecer e em seguida Bandeira de Mello, acompanhado de seu advogado, terá direito à defesa. Estão aptos a participar do julgamento ea votar 103 membros do COAD, que o farão de forma secreta, escolhendo pela suspensão ou absolvição do ex-presidente.




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