Nesta quarta-feira (5), o suíço-italiano Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa por aclamação, com novo mandato sendo válido até 2023. Dentre os variados assuntos abordados pelo mandatário em sua primeira coletiva de imprensa pós-reeleição, destacou-se o debate levantado acerca do desnível entre clubes sul-americanos e europeus.
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Como destaca o Globoesporte, ao ser perguntado sobre a desigualdade que existe hoje entre esses mercados específicos, Infantino levantou um questionamento aos clubes da América do Sul, em especial os brasileiros:
"As receitas dos grandes clubes brasileiros não estão longe dos europeus. Ainda quero saber por que os bons jogadores deixam o Brasil", perguntou.
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O mandatário deu sequência ao debate, criticando a gestão de talentos por parte das potências brasileiras, que perdem suas jovens promessas prematuramente para clubes de terceiro e quarto escalões na Europa:
"Se os jogadores vão embora para o Real Madrid, então ok. Mas nem todos vão para o Real Madrid. Então por que não ficam no Flamengo? No Fluminense? No Santos? O garoto que surge num clube brasileiro ou português, se ele fica um pouco mais, ele tem a chance de jogar um Mundial de Clubes e aí sim ir direto para o Real Madrid", questionou.
Apesar da arrecadação de clubes brasileiros estar cada vez maior a cada temporada, a fala de Infantino se distancia da realidade ao percebemos que as receitas dos dois clubes mais poderosos e saudáveis financeiramente do Brasil, Palmeiras e Flamengo, não são suficientes para adentrar sequer o top-20 do Velho Continente.
Flamengo, Gestão, Jovens talentos, Fifa, Debate
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