Sem residência fixa, o Flamengo tem pago caro por jogar longe de seus domínios. Neste domingo, contra o Atlético-MG, às 16h, no Mané Garrincha, o time faz sua quinta partida como mandante no Campeonato Brasileiro, apenas uma, contra o Botafogo, no Rio. Até agora foram dois empates e duas derrotas. O time de Mano Menezes está em 17º, na zona de rebaixamento, há três rodadas sem vencer. Além do Rubro-Negro, só o Atlético-PR não ganhou como anfitrião.

No início do Brasileiro, com o Engenhão interditado e o Maracanã em preparativos para a Copa das Confederações, o Flamengo foi a Juiz de Fora e Florianópolis, onde recebeu Ponte Preta e Náutico, respectivamente. O Rubro-Negro perdeu por 2 a 0 para a Macaca e levou 1 a 0 do Timbu, lanterna da competição.

Em 6 de julho, não havia jogo marcado para o Rio. Mas como o clube fechou um contrato para mandar seis jogos em Brasília, enfrentou o Coritiba no Mané Garrincha. O time empatou em 2 a 2, depois de estar vencendo por 2 a 0. Na única vez que mandou uma partida no Maracanã, o Rubro-Negro empatou em 1 a 1 com o Botafogo.

A força da torcida candanga é a esperança do Flamengo para espantar a zica como mandante e a má fase no Brasileiro. O Mané Garrincha transformou-se na segunda casa do time, apesar da distância de 935 quilômetros que separa a capital federal do Rio. Lá, o Rubro-Negro atuou ainda duas vezes como visitante: empatou em 0 a 0 com o Santos e venceu o Vasco por 1 a 0, no Mané Garrincha, sempre com casa cheia.

Na estreia, o mando era do Santos, mas foram os rubro-negros que tomaram a arquibancada do estádio — público pagante de 63.501.
No clássico com o Vasco, 61.767 pessoas, a maioria flamenguista, pagaram ingresso para assistir à vitória rubro-negra por 1 a 0. No empate com o Coritiba, foram 52.825 pagantes. Esses são, aliás, os três maiores públicos dessa edição do Brasileiro, seguido pelo clássico entre Flamengo e Botafogo, no Maracanã, que contou com 38.853 espectadores. Para o jogo de hoje, mais de 20 mil ingressos já foram vendidos.