O Flamengo segue trabalhando com foco total na decisão da próxima quarta-feira (31), contra o Emelec, no Maracanã. Antes de encerrar as atividades deste último dia de preparação, o lateral Rafinha, destaque da vitória contra o Botafogo, falou com a imprensa no Ninho do Urubu. O defensor abriu o jogo sobre o seu aproveitamento de trabalho no clube e não escondeu a ansiedade para o jogo de volta contra a equipe equatoriana.



– O jogo do Botafogo passou e os outros também ficaram para trás não nos interessa mais. Fico feliz de estar em uma crescente em 35 dias no Flamengo. Tenho muito a melhorar e não tive o tempo adequado para a preparação. Me encaixei, peguei ritmo de jogo e o pensamento agora e na partida de amanhã. Vamos focar no jogo de amanhã que é o mais importante -, disse.

Com sete jogadores no departamento médico, o Flamengo corre contra o tempo para tentar contar, pelo menos, com Everton Ribeiro. O meia sofreu uma lesão óssea no pé esquerdo – grau dois – e apesar de não atuar é quem tem mais probabilidade de retornar.

LEIA TAMBÉM:Quanto vale para o Fla avançar às quartas da Libertadores até o título

A eliminação na Copa do Brasil e a derrota no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores geraram um clima de cobrança entre torcedores – alguns chegaram a protestar no aeroporto antes do time embarcar para São Paulo. Questionado sobre a pressão sofrida, Rafinha demonstrou compreensão e tranquilidade para encarar um passo de cada vez.

– O torcedor vai cobrar, a gente sabe. Quando não ganha sempre tem essa cobrança, não só no Brasil, mas no mundo. O apoio e maior ainda. Temos uma missão difícil amanhã, o trabalho está sendo bem feito e os jogadores captaram as mensagens que o Jorge Jesus quer para os jogos. Estamos no caminho certo. As coisas estão melhorando e a tendência é melhorar muito mais -, analisou.

A decisão entre Flamengo e Emelec está prevista para a próxima quarta-feira (31), no Maracanã, às 21h30. Para avançar, o Rubro-Negro precisa vencer por três gols de diferença.




Flamengo, Rafinha, Adaptação, Mengão