O Flamengo exerceu seu protagonismo no mercado e trouxe reforços de peso para a temporada. Bruno Henrique, De Arrascaeta, Gabriel Barbosa e Rodrigo Caio chegaram em janeiro e atuaram com Abel Braga, Marcelo Salles e Jorge Jesus. Filipe Luís, Gerson, João Lucas, Pablo Marí e Rafinha chegaram após a pausa para a Copa América e estiveram em contato apenas com o mister. Em um papo aberto com o Globo Esporte, o ex-técnico rubro-negro falou sobre as chegadas e a evolução da equipe desde a sua saída.



– O Rafinha está mostrando o momento dele. O Filipe vai sofrer por mais três jogos, praticamente não teve férias. O Flamengo, comigo, fez alguns jogos muitíssimo bons, outros nem tão bons, mas estávamos com uma preocupação muito grande de poupar a equipe, e foi o que fizemos, tanto que jogamos a Taça Rio com equipe suplente. E vencemos. Mas o Flamengo vinha numa situação boa. Pode falar que aquele momento não era bom? Podia estar oscilando, tá bem, mas continua assim. Dentro do contexto, estava bem, até muito bem. E tinha contratado grandes jogadores, o Gabriel, o Bruno Henrique, o Arrascaeta, o Vitinho, um jogador que adoro. Agora vieram mais jogadores. Compuseram bem a parte ofensiva e agora pensaram em levar mais qualidade à parte defensiva. Eu gosto de todo mundo ali. É um time forte. Vai brigar por tudo. Vejo muito forte o Palmeiras, feliz da vida, porque hoje posso falar abertamente -, revelou.

O desgaste criado entre treinador, torcida e diretoria superou seu aproveitamento em números – 62,4% – e Abel Braga se despediu do Flamengo, após cinco meses. Foram 32 jogos, 19 vitórias, oito empates e cinco derrotas.

Abel Braga deixou o Flamengo em boas condições: classificado para as fases mata-mata da Libertadores e Copa do Brasil, além do bom início pelo Campeonato Brasileiro. A irregularidade, no entanto, não agradava grande parte da torcida.



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