Gabigol é o artilheiro do Brasileirão 2019 (Alexandre Vidal / Flamengo)
Ser campeão brasileiro por si só já é um feito e tanto. Ficar com a taça e ainda fazer o artilheiro da competição é algo ainda mais simbólico e expressivo. Agora, o que dizer de terminar com o título, tendo o principal goleador e ainda ter também o vice? Pois é exatamente o que o Flamengo pode realizar ao fim deste Brasileirão. Algo que só foi obtido pelo Santos de Pelé.
Com 10 pontos de vantagem sobre o Palmeiras, segundo colocado, o Rubro-Negro está muito próximo de soltar em definitivo o grito de campeão. Assim como Gabigol caminha a passos largos para se sagrar o artilheiro do campeonato pelo segundo ano consecutivo. Com 21 gols marcados, o camisa 9 tem cinco de vantagem para o 2º colocado, o seu companheiro de ataque Bruno Henrique.
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Isso só ocorreu na história do Brasileiro em duas oportunidades, contando desde a Taça Brasil de 1959. E ambas aconteceram com o Santos de Pelé.
Em 1961, o Peixe conquistou o título pela primeira vez, tendo o Rei como o principal goleador da competição. Foram 9 gols em 7 rodadas, três a mais que Coutinho, que terminou como vice, empatado com Didico, do Bahia. Sete anos depois, o Alvinegro Praiano se sagrou campeão pela 6ª vez em sua história, ganhando o Robertão. Toninho Guerreiro foi o artilheiro daquele ano com 15 gols. Pelé, com 12, ficou com a segunda colocação.
Desde então, quem chegou perto de fechar essa trinca foi o Vasco, em 1984. O time teve o principal goleador, Roberto Dinamite, com 16 bolas na rede, e o vice, Arturzinho, com 14, mas acabou sendo derrotado na decisão do Brasileiro pelo Fluminense de Romerito. Foi a única vez, desde Pelé, que um clube teve os dois primeiros colocados na artilharia.
Em outros anos, porém, foi comum a equipe campeã ter também o goleador. O próprio Flamengo, inclusive, com Zico em 1980 e 1982, e com Adriano em 2009. Mais recentemente, o Fluminense com Fred, em 2012, e Corinthians com Jô, em 2017 também ficaram com a taça e a artilharia. Nenhum, porém, fazendo também o vice.
Faltando seis rodadas para o fim do Brasileirão, Gabigol e Bruno Henrique têm tudo para - mantido o nível que vêm tendo - se tornaram os primeiros a realizarem esse feito na 'era pós-Pelé'.
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Meu amigo vc falou besteira sobre Pelé. Nem Messi e CR7 superou o cara. Naquela epoca o futebol tinha msm dimensão de tamanho do campo, chuteiras desconfortáveis, bola dura e pesada, marcadores duros e fortes, hj e tudo tecnologia pra beneficiar o atleta de ponta. E Pelé tera o recorde de gols, títulos, taças erguidas e 3x campeão do mundo pela seleção canarinho. Não vi Pelé jogar mais meus tios e meu pai falava muito bem dele e do Zico tmb. Portanto eu respeito ele, Zico, Garrincha, Romario, Ronaldos.
Esquece esse tal de Pelé, naquela epoca se jogava futebol com bola de sabao. Vamos falar de futebol moderno. Pelé hj seria um jogador mediano como tantos outros.