Ele é marrento, polêmico e questionável por algumas atitudes. Heróis não precisam ser perfeitos, e o mais novo grande ídolo do Flamengo prova que há uma linha tênue entre o possível e o impossível.
Com gestos de força, cabelo na moda e o lema que fez parte de 2019, “hoje tem gol do Gabigol”, Gabriel Barbosa escreveu uma das páginas mais incríveis da história do mais que centenário Clube de Regatas do Flamengo.
Heróis antigos são lembrados ao passar das décadas: Zico, Júnior, Leandro, Andrade… Grandes heróis não se limitam ao tempo ou ao espaço físico. Gabriel Barbosa, no dia 23 de novembro de 2019, entrou de vez neste patamar histórico. A partir de hoje, ele transcende o tempo.
Daqui algumas gerações, Gabriel Barbosa será lembrado como o homem que virou o jogo contra a grande dinastia do River Plate, com gols aos 43 e 46 minutos do segundo tempo. “Vô, me explique como foi o dia que Gabigol fez dois gols nos minutos finais em uma final de Copa Libertadores?” Sim, o nome do camisa 9 será lembrado mesmo após muitas e muitas décadas.
Gabigol não apenas deu o bicampeonato da Copa Libertadores da América para o Flamengo. Ele eternizou seu nome como um herói que chegou mansamente, e aos poucos foi conquistando uma nação de torcedores com seu jeito irreverente e cheio de personalidade – de vencedor.
Gabriel Barbosa transformou a angústia em alegria, o choro de tristeza em lágrimas de alívio, a ansiedade em euforia e o sonho em realidade. Gabigol fez o grito que estava preso por 38 anos ecoar por todo o continente.
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