16/8/2013 08:59
Complexo Maracanã S.A. agiliza finalização de proposta de aditivo ao contrato
Com a resolução de não mais demolir os equipamentos do entorno, plano B passa a ser exploração da Quinta da Boa Vista
Uma corrida contra o relógio. É assim que técnicos da Odebrecht têm trabalhado na última semana para preparar uma proposta de aditivo de contrato pela concessão do Maracanã ao governo do Estado. Desde que o governador do Rio, Sérgio Cabral anunciou que o Estádio de Atletismo Célio de Barros, o Parque Aquático Júlio de Lamare e a Escola Municipal Friedenreich ficam onde estão, no entorno do estádio, o Complexo Maracanã Entretenimento S.A. - formado por Odebrecht, IMX e AEG - tem procurado alternativas para se manter no negócio de administrar o estádio ícone dos cariocas. O prazo máximo com que a empresa trabalha para se reunir com o governo é 25 de agosto, dentro do prazo de 20 dias estipulado pelo Estado.
Segundo a reportagem do LANCE! apurou, a empresa elabora um documento em que vai propor o uso do terreno da Quinta da Boa Vista para erguer o estacionamento e as cerca de 40 espaços comerciais que eram previstos para serem construídos nas áreas dos equipamentos do entorno do Maracanã. Em troca, reformas e manutenção do Célio de Barros e Julio de Lamare, cujas administrações continuam a cargo das respectivas federações.
O levantamento feito até aqui é baseado nas premissas do contrato assinado após o término da licitação, em junho, e leva em conta todos os equipamentos.
– O contrato, na verdade, é um edital de licitação, que fixa as regras da parceria. Por isso, pode estar previsto no edital que pode ser feita a revisão do contrato – avaliou o especialista em direito desportivo Carlos Miguel Aidar.
Pelos moldes atuais, o investimento inicial é de R$ 594 milhões e o valor da outorga é de R$ 5,5 milhões. O governo do Estado informou que aguarda a proposta da empresa para se manifestar.
Prejuízos se acumulam
A empresa que administra o Maracanã tem acumulado prejuízos. Na quarta, quando recebeu Flu x Corinthians, pelo Brasileiro, o faturamento da administradora foi de R$ 94 mil, segundo consta no borderô da partida.
Porém, se for levado em conta os custos de operação do jogo, que não aparecem no documento por não serem de responsabilidade do Tricolor, a conta fica no negativo, já que, em média, abrir o estádio custa R$ 350 mil. Porém, a captação de receitas importantes como camarotes e patrocínios não começou.
708 visitas - Fonte: Lance!
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