Flamengo faturou a Supercopa do Brasil ao vencer o Athletico (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
O resgate da Supercopa do Brasil é um grande - ainda que raro - acerto da CBF. Disputada pela terceira vez na história (as outras duas edições, em 1990 e 1991, vencidas por Grêmio e Corinthians, foram tão mal promovidas que é preciso ir ao Google para lembrar de todos os detalhes).
Reunir os vencedores do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil é uma forma de abrir a temporada com algo mais valioso do que os modorrentos estaduais e, de quebra, um evento que atesta a consolidação dos dois maiores torneios nacionais, cada um em seu modelo de disputa.
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Ainda há espaço para melhorias na promoção do evento (23 mil lugares vazios, ticket médio de R$ 154), algo bem longe de ser o "Super Bowl brasileiro", nas palavras do CEO do estádio Mané Garrincha, Richard Dubois.
Em campo, aconteceu o resultado esperado para um confronto entre o melhor time da atualidade e outro em processo de reformulação. Bruno Henrique e Gabigol, a dupla mais letal do futebol brasileiro, marcaram logo no primeiro tempo e Arrascaeta deu números finais na segunda etapa. O Flamengo, em fevereiro, leva o primeiro título de uma temporada que promete ser ainda mais gloriosa do que a anterior, o que não é missão das mais fáceis.
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Claro que é. A CBF arrecadou 7.5 milhoes em bilheteria, vendeu os direitos de transmissao por 7 milhões, e ainda ficou com a publicidade do estadios e dos patrocinadores da copa. A tendencia é valorizar ainda mais, e espero que aumentem a premiação para 10 milhoes.