Pendente de autorização de governos municipal e estadual, em meio à escalada de casos e óbitos no Brasil e no Rio, a Ferj discutiu nos últimos dias plano de ações para retomada de jogos. Ele inclui a utilização de apenas três estádios para a realização das últimas duas rodadas da Taça Rio. São eles: Maracanã, Nilton Santos e São Januário.
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Os três estádios passariam por vistorias preliminares para higienização completa para as partidas, sem público, evidentemente, e se adequariam às necessidades de estrutura, tanto para as equipes quanto para transmissão de jogos. As duas rodadas que faltam para finalizar a Taça Rio comportam 12 jogos. As finais, prioritariamente, seriam realizadas no Maracanã.
Para reduzir ao máximo o quadro móvel nas partidas - as contas dependem de qual estádio recebe o jogo, o que quer dizer que o Maracanã teria provavelmente mais gente do que em São Januário -, a Ferj avalia o uso de profissionais de clubes como gandulas e maqueiros. Por exemplo, massagistas, preparadores físicos e fisioterapeutas que não vão trabalhar numa partida de seus respectivos times, mas auxiliariam em outro jogo da rodada. Todos de luvas, máscaras e munidos de álcool gel.
Se no clássico Vasco e Fluminense, sem público antes da paralisação, trabalharam cerca de 300 pessoas, a intenção é reduzir ao máximo. Algo em torno de 100 pessoas apenas. Evidentemente, todos envolvidos teriam que estar fora do grupo de risco da Covid-19. Ou seja, sem participação de profissionais acima dos 60 anos de idade.
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