A proximidade da renovação do contrato de Jorge Jesus, deve contar com engenharia financeira para compensar a alta do euro. Quando Jorge Jesus assinou seu acordo, em 19 de junho do ano passado, a cotação estava em R$ 4,40. Ela não é fixa e a variação da moeda foi de 41% depois da crise do coronavírus. Já chegou a R$ 6,23.
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Para compensar esta diferença, e também por filosofia da gestão de Rodolfo Landim, o Flamengo pretende dividir os pagamentos de Jorge Jesus com 60% em carteira de trabalho e 40% em direitos de imagem.
Por isso, o acerto teve 100% em carteira de trabalho. Ou seja, o Flamengo pagou mais impostos do que costuma fazer com seu elenco de jogadores, porque todos os jogadores mais valiosos recebem 40% em imagem. Jorge Jesus já entendeu o mecanismo e o novo acerto compensará a alta do euro com a mudança tributária.
A direção rubro-negra entende que a moeda europeia diminuirá depois da crise e se chegar a um patamar de R$ 5,10, aproximadamente, fará o clube gastar valor próximo do contrato anterior, pela diferença nos impostos. Também está praticamente sacramentado o tempo de duração do novo acordo, até dezembro de 2021, final do mandato de Rodolfo Landim.
É provável que Jorge Jesus tenha uma reunião na noite desta terça-feira com seu advogado e com seu procurador, Bruno Macedo. O objetivo da conversa será fazer um pente fino no contrato para tirar qualquer dúvida ou discordância. Mas os pontos centrais, tempo e valor do acordo, estão definidos. Salvo mudança de última hora.
A razão do acerto quase sacramentado é simples: o Flamengo quer Jorge Jesus e Jorge Jesus quer o Flamengo.
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