Estádio do Maracanã, antes da partida entre Bangu e Flamengo, realizada ontem pelo Carioca sem público (Imagem: Rodrigo Mattos/UOL)
O presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Alejandro Domínguez, disse hoje, em entrevista à rádio argentina Rivadavia 630, que é preciso esperar a evolução da pandemia da covid-19, antes de confirmar a realização da final única da Libertadores no Maracanã, no Rio de Janeiro, como previsto originalmente.
"O (assunto) da final única e do estádio do Maracanã é todo um tema, é preciso avaliar como sege o vírus e a sua evolução. Nosso desejo segue sendo o mesmo, mas estamos atados a isso", disse Domínguez, em referência à pandemia do coronavírus, que já matou mais de 49 mil pessoas no Brasil, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
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"Não temos pressa para retomar a competição, e se tiver que jogar no dia 30 de dezembro, vamos jogar. Em janeiro, também. O calendário será flexível e a prioridade será sempre a saúde", acrescentou o presidente da Conmebol.
Antes da pandemia interromper a Libertadores, a final única estava marcada para o dia 21 de novembro deste ano no Maracanã. O formato foi implantado no ano passado, quando o Flamengo venceu o River Plate por 2 a 1, em Lima, no Peru.
Na ocasião, também houve mudança de sede da grande decisão, que originalmente foi prevista para acontecer em Santiago, mas acabou sendo transferida para a capital peruan por causa das manifestações de rua na capital do Chile.
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