Irreconhecível. Preguiçoso. Apático. Decepcionante.
Adjetivos não faltam para a atuação do Flamengo na final da Taça Rio. Difícil vai ser apontar algo positivo em uma noite totalmente atípica para o torcedor que acostumou-se a ver o time de Jorge Jesus atropelando adversários. O revés nos pênaltis para o Fluminense surge como sinal de alerta para um clube que deixou o futebol em segundo plano na última semana.
Fosse pelas disputas jurídicas pelos direitos de transmissão ou pelo assédio do Benfica a Jorge Jesus, a mobilização rubro-negra passou longe do desempenho no clássico decisivo. E o desvio de foco parece ter contaminado um time que praticamente abriu mão de 45 minutos da final.
Que o Flamengo é consideravelmente superior ao Fluminense, acredito que nem mesmo os tricolores são capazes de negar. Até por isso, o time de Odair Hellmann compensou muito a disparidade técnica na base da dedicação. Começou a partida a mil por hora diante de um adversário que jogava como se o placar fosse ser construído naturalmente. Não foi.
Com quatro finalizações contra duas no primeiro tempo, o Fluminense não somente igualou as ações como foi mais perigoso. Gilberto desperdiçou chance clara de cabeça na frente de Diego Alves, mas nem assim o Flamengo despertou. O castigo veio em lance parecido e gol do lateral-direito.
Mais leve sem Fred e Ganso, o Tricolor encurtava espaços, dobrava a marcação e saía com muita velocidade nos contragolpes. De quebra, teve como adversário um Flamengo com seus principais jogadores longe da melhor condição técnica.
Fluminense x Flamengo
Finalizações: 6 x 12
Cruzamentos: 7 x 16
Escanteios: 2 x 8
Faltas cometidas: 11 x 22
Everton Ribeiro e Arrascaeta desperdiçavam a posse de bola com facilidade incomum, enquanto Bruno Henrique e Gabigol não se encontravam por mais que se movimentassem. O Flamengo que tanto desperdiçou oportunidades contra Bangu, Boavista e Volta Redonda sequer conseguiu colocar Muriel para trabalhar. Um desastre.
Na volta do intervalo, o time de Jorge Jesus se mostrou mais ligado, mas ainda longe da performance habitual. Com exceção de Rodrigo Caio, Filipe Luís e Gerson, os jogadores erraram muito individualmente, e as bolas aéreas se tornaram a opção mais prática.
Foram dez cruzamentos no segundo tempo (além de cinco escanteios) em estratégia que deu certo na tentativa de pressionar o Fluminense, mas insuficiente para evitar os pênaltis. Pedro empatou, Gerson tirou tinta da trave e Bruno Henrique desperdiçou duas chances claríssimas.
Nas penalidades, os erros de Willian Arão, Léo Pereira e Rafinha só confirmaram o castigo para um time que abriu mão de 45 minutos em um jogo que esteve longe de ser prioridade nos últimos dias. Fica a lição para os 180 minutos finais.
FLAMENGO, Fluminense, Taça Rio
O Flamengo não vai ser perfeito ou quase perfeito todos os jogos. A sorte acompampanha aqueles merecedores. Ontem o Fluminense mereceu até ganhar no tempo normal. Mas houve boas coisas como esse Pedro como opção de finalização e a polivalência de Gabigol e Bruno Henrique, porque Arrascaeta não joga bem dois tempos interos. Ele apesar de titular nunca encheu meus olhos. Decepção do Ewerton Ribeiro ontwm não foi um dia bom do capitão. JJ troca Pedro pelo Arrascaeta e coloca ele no segundo tempo a partir dos 20 min. do seg. tempo.
Não entendo como que com um elenco de 15 jogadores no mesmo excelente nível, o Jorge Jesus, que é um grande técnico, voltou com os mesmos jogadores para i segundo tempo. Até pirque ha jogadores que podiam, se tivessem entrado logo na segunda etapa, mudado o jogo. Por exemplo, Michael e Pedro, no ataque e Gustavo Henrique na defesa, pois este é muito melhor que o Leo Pereira, que falhou no primeiro tempo qusndo o Fluminense quase marcou e ainda tomou um amarelo sem precisar, entregava ss bolas sempre com atraso e não saltou no goal que o MENGO levou. O Michael tem lugar no ataque, no lugar de qualquer um wue não esteja bem, mas wue entre logo. O Pedro é outro wue tem wue ter maus oportunidades. E assim vai. O que adianta ter jogadores de milhões wue so jogam 10 minutos, as vezes, 5 minutos?a
Isso foi armação dos clubes
Vejo como este jogo o Flamengo não tinha intenção de vencer, por três motivos, primeiro, para arrecadar dinheiro com patrocínio,e com os jogos que resta, segudo, manter o ritmo de jogo até o Brasileirão, que falta pouco mais de um mês pra da inicio, e terceiro testar a torcida em relação ao nosso técnico mediante as notícias sobre o Benfica. Mesmo com a derrota de ontem nosso técnico e o máximo desejado e invejado pelos outros clubes # fica Jorge Jesus, não tenho nenhum crítica sobre o jogo de ontem.
Nao somos idiotas. Até concordo em deixar o Fluminense a taça rio pra que possamos ter uma boa arrecadaçao na final, ate pq nao vai ter jogo ate mes que vem, mas daí querer iludir o torcedor nao da ne?