Atualmente um dos destaques do Brasileirão, pelo Vitória, o atacante Maxi Biancucchi teve passagem sem muito brilho pelo Flamengo, de 2007 a 2009. No primeiro ano de Fla, o argentino começou como xodó, marcando o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, em emocionante duelo do Brasileirão. As coisas andaram bem até o fim da temporada, porém os anos seguintes foram de lesões e espaço perdido. Em entrevista ao LANCE!Net, o jogador admitiu que saiu do Brasil em dívida com a torcida rubro-negra.

- Tenho um grande carinho pelo Flamengo, foi o clube que me abriu as portas no Brasil. Todo mundo quer jogar pelo Flamengo, só tenho lembranças boas. É um dos maiores clubes do mundo. Além disso, a torcida do Flamengo sempre me deu muito carinho e não consegui retribuir como queria. Sou grato pelo carinho que recebi - disse Maxi, sem guardar mágoas do clube:

- Comecei bem, fiz gol no Fla-Flu, mas depois eu me machuquei. Quando voltei, tinha muita gente disputando pela mesma posição, algo que é natural do futebol. E muita gente boa... Diego Tardelli, Renato Augusto... Perdi espaço e fui para a reserva. E jogador precisa de sequência. Infelizmente, não consegui uma sequência e tive uma queda.

No período de baixa dentro do elenco do Fla, Maxi conquistou o bicampeonato carioca, em 2008 e 2009, e fez parte do grupo campeão brasileiro, em 2009. Em 2010, fechou com o Cruz Azul, do México, atuando bem durante toda a passagem por lá. Posteriormente, em 2011, assinou com o Olimpia e também fez sucesso, chegando ao Vitória no começo da atual temporada.
No Leão Baiano, Maxi já foi campeão estadual neste ano. A fase do jogador é excelente, assim como o momento atual do clube. Diante de tal cenário, o atacante faz uma projeção otimista do futuro.

- A gente sabe a dificuldade que é jogar o Brasileirão contra os grandes times que tem. A gente não tem o mesmo elenco que os outros grandes e as coisas são mais difíceis quando ocorrem muitos jogos seguidos, mas estamos fazendo um grande campeonato e estamos muito motivados. Tomara que a gente possa entrar no G4. Sabemos que há muitas equipes qualificadas, mas podemos terminar a competição entre os quatro primeiros, temos condições - comentou Maxi, que de tão identificado com o Vitória, vai batizar a filha que está para nascer com o nome do clube.

- A adaptação da minha família ao Brasil, uma preocupação minha na época da transferência, foi muito boa. Minha filha de três anos, que nasceu no México, já está falando português. E está vindo mais uma menina aí, dentro de um mês. O nome dela será Vitória. Minha esposa já gostava do nome há algum tempo e houve essa linda coincidência com o clube. Com tanto carinho que tenho recebido, esse nome é uma homenagem ao clube. Quando a torcida ficou sabendo o nome da minha filha, foi uma euforia só, queriam até me carregar (risos). Tudo isso é especial - destacou o jogador.