Crédito da foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Rafinha se despediu oficialmente do Flamengo para jogar pelo Olympiacos, da Grécia. No entanto, a saída do lateral não foi aprovada por quem também fez história na posição pelo clube: Leonardo Moura.



Em entrevista ao jornal O Globo, o experiente jogador do Botafogo-PB disse que Rafinha surpreendeu com a saída. Segundo Léo, se estivesse no lugar do atleta, não trocaria o Flamengo pelos milhões do futebol europeu.


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“Se eu tivesse no lugar dele, dificilmente sairia. Ele passou muito anos na Europa, voltou ao Brasil para o Flamengo, eu não optaria por sair mesmo pela questão financeira. Pegou muita gente de surpresa, pois estava totalmente ambientado. Eu saí por questões pessoais, com relação a treinador, diretoria. Nem sabia do jogo de despedida”, comentou o Léo.

Nas redes sociais, muitos torcedores comparam as trajetórias: Léo, com mais de 10 anos de clube, e Rafinha, com um. Apesar da diferença, ambos foram vencedores, com Léo Moura sendo bicampeão da Copa do Brasil, campeão brasileiro e de cinco cariocas, enquanto o antigo camisa 13 faturou Brasileirão, Libertadores, Carioca, Supercopa do Brasil e Recopa Sul-Americana. Sincero, Léo Moura afirmou que ‘roeu o osso’ na fase ruim do time carioca e questionou se Rafinha teria o mesmo sucesso do que ele de 2005 a 2015.

“Não sei se ele estivesse na época que eu joguei, se teria o mesmo sucesso”, disse Léo, que completou:

“Se for analisar friamente, tem que ver o tempo e a história que cada um teve. Eu não conquistei Libertadores, ele conquistou. Eu conquistei Copa do Brasil, duas, ele não. Realmente, tive sucesso, mas peguei o osso. Posso dizer com propriedade que a minha história é totalmente diferente da do Rafinha no Flamengo. Se eu tô nesse time de hoje aí, vou te falar…”, afirmou o experiente lateral.

Léo Moura ainda revelou que deve se aposentar nacionalmente nesta temporada, mesmo estando em boa condição física. Ele deixa claro que seria um sonho defender o Flamengo no próximo estadual para encerrar a carreira da forma que gostaria.



“Esse ano seria o último. Mas vejo que ainda dá para jogar. Só que o lado de ficar com a família tem pesado. Por isso, o pensamento de ir até o fim do campeonato e, sei lá, fazer um Estadual com a camisa do Flamengo só para encerrar. Eu queria muito, era um sonho encerrar a carreira no Flamengo”, finalizou.

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