Com Bruno Henrique tendo desfalcado o Flamengo em uma série de partidas antes de testar positivo para a covid-19 e Gabigol fora dos dois últimos jogos devido a uma lesão, o atacante Pedro tem se destacado como um dos principais nomes ofensivos do Rubro-negro, tanto nos jogos do Brasileiro quanto nos da Libertadores, incluindo a vitória sobre o Barcelona de Guayaquil e o empate com o Palmeiras, no Allianz Parque.

No podcast Posse de Bola #60, Arnaldo Ribeiro questiona se no momento, ao considerar a temporada abaixo de Bruno Henrique, é possível manter a dupla com Gabigol, destaque do futebol brasileiro no ano passado, quando se tem Pedro como opção.

"Pedro passou a ser aquele cara que o Mauro vinha falando para mim ''olha, o Gabigol vai fazer biquinho', agora, depois de o Gabigol não poder jogar essas partidas épicas do Flamengo tanto em Guayaquil quanto no Allianz Parque deu conta do recado, o Pedro deu a resposta", diz Arnaldo.

"Agora você pode perguntar assim: quando tiver Gabigol, Bruno Henrique, que não jogou bem esse ano até agora, e Pedro, faz sentido ainda manter a dupla Gabigol e Bruno Henrique? Porque o Pedro é dos grandes atacantes do futebol brasileiro, o Pedro seria titular em todos os outros 19 times das Série A, inclusive no Galo, que lidera o campeonato", completa.

O jornalista também afirma que vários jogadores que atuaram pelo Flamengo no empate com o Palmeiras ganharam pontos e podem passar a ser considerados mesmo para o banco de reservas, além de destacar o protagonismo do uruguaio Arrascaeta quando necessário.

"É o Hugo (Neneca), que ameaça o César, são outros jogadores jovens que agora vão passar a frequentar o banco de reservas. A partir do jogo do Del Valle vai ter mais um, apesar do Flamengo não ter todos inscritos na Libertadores. Vários jogadores, o Arrascaeta era o tipo coadjuvante de luxo, hoje ele já é visto como um dos grandes, hoje ele está no nível do Everton Ribeiro e do Gabigol com o torcedor do Flamengo, você percebe como o futebol é mágico? O Thiago Maia até outro dia era reserva do Arão e do Gerson, não é mais. O Gerson sempre foi o Gerson, esse é um colosso", conclui.