O Flamengo ficou no empate em 1 a 1 com o Red Bull Bragantino na última quinta-feira, no Maracanã, e desperdiçou a oportunidade de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Pesou o dura sequência de jogos, chamada anteriormente por Domènec Torrent de "autêntica loucura".
E, a respeito do processo de recuperação dos atletas, interação com Dome e as mudanças forçadas realizadas durante a maratona de jogos (como três jogos nos últimos seis dias), o doutor Márcio Tannure, chefe do departamento médico do Flamengo, pontuou uma visão técnica, em vídeo publicado nas redes sociais do clube:
"É uma semana completamente atípica. A gente jogou 48h após um jogo onde, sabida e cientificamente, o maior da dor muscular tardia da fadiga é em 48h, e não 24h. Então, colocamos atletas no pior da fadiga para jogar. A gente tem feito o processo de recuperação no próprio estádio após os jogos, nas viagens, com o que temos a mão, mesmo não sendo o ideal, pelo período curto".
Tannure também respondeu especificamente sobre Pedro e Gerson. O primeiro iniciou a última partida, mas saiu no intervalo para evitar uma lesão por desgaste. O segundo, por sua vez, nem sequer foi acionado do banco.
"Por mais que o Pedro estivesse se sentindo bem, o que é ótimo, e querendo jogar o tempo todo, algo que nos deixa feliz, ele vem de uma sequência de jogos, mostrando sinais bioquímicos, imagens termográficas, onde a gente sabe que existe um risco, não a certeza. Foi conversado que ele poderia jogar, inclusive conversei com o Dome, mas não 90 minutos", disse, completando sobre o meio-campista:
"O Gerson é um atleta que não teve incluído nesse surto de Covid e vem jogando todos esses jogos, com pouco tempo de recuperação e preparação para jogar. Uma coisa é estar apto para jogar, outra coisa é você conseguir o melhor de sua performance, na sua velocidade máxima e jogar em alta intensidade, como o futebol de hoje exige. E isso muitas pessoas não entendem. Discutimos isso com o treinador, e ele faz as escolhas dele e tem a última decisão. Desde o início dele (Dome) deixou claro a importância da comunicação. Vamos fazendo esse gerenciamento".
O médico rubro-negro ainda frisou os contratempos encontrados pelo Flamengo nos últimos dias, que não se restringem à maratona de jogos este mês (são nove jogos ao todo).
"Não estamos falando de quatro jogos em uma semana. São sete jogos em 20 dias, viagem internacional, fuso horário, Covid, atletas infectados, profissionais na seleção que voltaram com lesão... É uma maratona muito maior do que quatro jogos em oito dias".
Agora, o Fla volta a campo neste domingo, quando visitará o Corinthians, pela 17ª rodada do Brasileiro, na Neo Química Arena. A bola rolará às 16h.
Mas segundo os torcedores que entendem mais de medicina do que quem estudou, tem que colocar todos pra jogar...
Enviar Comentário
Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado
e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui ou Conecte com Facebook.
O que o flamengo precisa nesse momento, é de apoio de todos os torcedores
Infelizmente,no flamengo tem uns imbecis, que sabem
Mas segundo os torcedores que entendem mais de medicina do que quem estudou, tem que colocar todos pra jogar...