Relação entre Fla e Consórcio Maracanã sofre desgastes, clima fica pesado e volta definitiva ao Rio se torna difícil

28/8/2013 09:39

Relação entre Fla e Consórcio Maracanã sofre desgastes, clima fica pesado e volta definitiva ao Rio se torna difícil

Relação entre Fla e Consórcio Maracanã sofre desgastes, clima fica pesado e volta definitiva ao Rio se torna difícil
Exatamente um mês depois, o Flamengo volta ao Maracanã como mandante nesta quarta-feira. Mas a euforia da torcida e a venda de 41 mil ingressos um dia antes do jogo contra o Cruzeiro contrastam com o clima dos bastidores entre clube e o Consórcio Maracanã, responsável por administrar o estádio. Pouco mais de um mês após a assinatura do acordo entre as partes até o fim de 2013, o retorno definitivo do Flamengo ao Maracanã é cada vez mais improvável.
A insatisfação dentro da Gávea é tamanha que há uma certeza: a maneira mais fácil de voltar a disputar jogos no estádio com a mesma frequência do passado é o cancelamento da concessão Consórcio Maracanã e a volta de sua administração ao Governo do Estado do Rio de Janeiro. Nesta semana, o grupo, formado pelas empresas Odebrecht (90%), IMX (5%) e AEG (5%), enviou uma proposta com um novo plano de viabilidade ao Governo, que promete a resposta em breve.

Desde a assinatura do contrato entre Flamengo e Consórcio Maracanã, no dia 12 de julho, as rusgas não param de aumentar. Os dias que anteceram a partida desta quarta-feira foram recheados de capítulos que contribuíram para o desgaste. A intenção do Flamengo, por exemplo, era ter a permissão para ativação de ações com seus patrocinadores, como Caixa Econômica Federal e Peugeot, em telões e no gramado do estádio durante o jogo com o Cruzeiro. O pedido foi negado pelo Consórcio Maracanã S.A.

Ao contrário da partida entre Flamengo e Botafogo, em julho, desta vez coube ao Consórcio, e não ao clube, comandar todo o operacional da partida. Na primeira vez, a queda de braço já havia ocorrido e a diretoria rubro-negra não cedeu. Desta vez, o grupo tomou a frente e o Fla passou a reeber negativas seguidas.

Outras requisições foram a venda de ingressos para sócio-torcedor no dia da partida e a utilização do cartão-ingresso recebido pelos participantes do programa para entrar no estádio. Novamente, os pedidos foram negados. A análise interna é de que há uma pressão para a assinatura de um acordo mais duradouro, como realizado com Fluminense e Botafogo. O vínculo atual tem validade apenas até o fim deste ano.

O Flamengo, então, foi a público para externar a insatisfação. Nesta terça-feira, o clube, que sofrera críticas devido às enormes filas enfrentadas por torcedores e às quebras das máquinas de impressão dos ingressos, deixou claro por meio do perfil no Twitter do Nação Rubro-Negra, o programa de sócio-torcedor do clube, as farpas para o Consórcio Maracanã.

"O cartão-ingresso do sócio-torcedor já foi testado e funciona normalmente, mas Maracanã S.A. não autorizou sua utilização para este jogo", informou o perfil do sócio-torcedor.

Houve também uma mensagem sobre a proibição de vendas de ingressos para o sócio-torcedor no dia do jogo. As rusgas, no entanto, são apenas consequências de uma queda de braço que é travada desde o início das negociações para o retorno do Flamengo ao estádio. O grande entrave, claro, é financeiro.

Após firmar o acordo de divisão de 50% de toda a receita líquida, incluindo bares, a diretoria tomou um susto com o primeiro resultado: dos R$ 3 milhões de renda do clássico com o Botafogo, o Flamengo levou pouco mais de R$ 1 milhão. Apenas o custo operacional atingiu o valor de R$ 386 mil. No total, os gastos somaram R 1,9 milhão. A comparação com o Mané Garrincha foi imediata: diante do Coritiba, com renda de R$ 2,7 milhões e público semelhante, os gastos representaram cerca de R$ 1,3 milhão. Na balança, quase R$ 600 mil a menos. O clube, então, pensou em rediscutir os termos do acordo.

Na ponta do lápis, a diretoria voltou a fazer projeções de lucro com o crescimento da venda de ingressos da torcida rubro-negra. Nesta terça-feira, quando o número chegou a pouco mais de 30 mil entradas vendidas, a constatação foi de que o lucro no Estádio Mané Garrincha, nos mesmos parâmetros, seria quase duas vezes maior do previsto no Maracanã. No total, com a venda completa da carga de 67 mil ingressos, a diferença poderia ser de até 30%. Apesar disso, os membros do departamento de futebol tentam manter um tom ameno sobre o estádio.

"É diferente, sim. Nós já tivemos a oportunidade de fazer jogos. É muito gostoso jogar no Maracanã e sempre que tivermos a oportunidade vamos tentar fazer os jogos lá", afirmou o técnico Mano Menezes.

O clube já tem volta certa ao Maracanã, no próximo dia 4 de setembro, contra o Vitória, pelo Campeonato Brasileiro. Mas a decisão foi tomada mais pela falta de possibilidade de jogar no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, que receberá a seleção brasileira para um amistoso três dias depois. Isto porque na Gávea, no momento, a torcida é para que o governador Sérgio Cabral Filho dê fim à contrato de concessão e o clube volte, definitivamente, ao Rio de Janeiro.

1281 visitas - Fonte: ESPN


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