Penalber e Katherine caem, e Brasil fica sem medalha no 4° dia de Mundial

29/8/2013 15:07

Penalber e Katherine caem, e Brasil fica sem medalha no 4° dia de Mundial

Após duas vitórias por ippon, número um do mundo dos meio-médios perde para francês e está eliminado. Atleta do Flamengo também não vai às finais

Penalber e Katherine caem, e Brasil fica sem medalha no 4° dia de Mundial
A torcida não parou de batucar e gritar para incentivar Victor Penalber no Maracanãzinho. Mas o apoio das arquibancadas não foi o suficiente para que o líder do ranking mundial da categoria meio-médio (81kg) avançasse para as finais do Mundial do Rio nesta quinta-feira. Depois de duas vitórias por ippon, ele caiu diante do francês Loic Pietri, 18 do mundo, e foi eliminado. Quem também está fora da disputa por medalhas é Katherine Campos (63kg). A judoca do Flamengo foi derrotada na segunda luta pela holandesa Anicka Van Emden.

- Toda vez que a gente perde, acha que nunca fez o suficiente. A vitória acaba escondendo alguns erros que sempre acontecem. As derrotas expõem. Acredito que não são muitos, mas valeu a competição. O judô é a busca da perfeição e vou tentar chegar sempre perto dela - lamentou Penalber, de cabeça erguida.

É o primeiro dia de disputas no Mundial que o Brasil não subirá ao pódio. Na segunda-feira, Sarah Menezes conquistou a medalha de bronze. Na terça foi a vez de Érika Miranda ficar com a prata. E na quarta, Rafaela Silva ganhou o inédito ouro mundial para o judô feminino brasileiro.

Apesar de o dia não ter mais brasucas em ação, o SporTV continua transmitindo o Mundial de judô do Rio ao vivo e com exclusividade. Nesta sexta-feira, Maria Portela (70kg) e Eduardo Santos (90kg) competem pela categoria médio, e Mayra Aguiar (78kg) entra em ação pelos meio-pesados.

As campanhas dos brasileiros

Lutando em casa, diante uma torcida barulhenta, Penalber abriu o dia com um lindo ippon diante do atleta das Ilhas Fiji Josateki Naulu. O golpe perfeito só fez animar ainda mais os torcedores presentes nas arquibancadas, munidos de apitos, pandeiros e tambores. O carioca do Instituto Reação continuou bem e não teve dificuldades para superar o alemão Alexander Wieczerzak, mais uma vez por ippon.
Nas oitavas de final, porém, ele teve pela frente o francês Loic Pietri. E acabou sentindo o gosto amargo do próprio remédio. Pietri encaixou um golpe perfeito e derrubou o brasileiro para vencer por ippon e acabar com o sonho de Penalber de ir ao pódio no Maracanãzinho.
- Foi um sonho lutar o meu primeiro mundial dentro do Rio de Janeiro. Sonhava com um resultado diferente. A única coisa que posso fazer agora é estudar os erros, levantar a cabeça, treinar e acreditar que o erro aconteceu agora para não acontecer em uma Olimpíada - afirmou Victor Penalber.
Katherine Campos estreou contra a atleta da Guatemala Yennifer Dominguez. A brasileira não teve problemas para vencer a rival por ippon. Mas a vitória marcou um encontro com Anicka Van Emden, número três do mundo na categoria meio-médio. Experiente, a holandesa soube dominar a luta, e Katherine acabou levando três punições, o que a colocou em desvantagem. Com isso, Emden administrou o resultado e viu o cronômetro zerar para decretar uma quinta-feira sem medalhas para o judô brasileiro no Mundial do Rio.

- Já sabia que seria uma luta bem dura por ela ser uma das melhores do meu peso. Mas a conhecia. Tive a oportunidade de treinar na Holanda alguns meses atrás, sabia o que tinha que ser feito. A estratégia estava traçada, mas na luta, um detalhe, uma precipitação, atrapalha. Tomei punições e não consegui a pontuação. Sabia que correr atrás seria um pouco complicado.

Fiquei feliz de participar do meu primeiro mundial em casa, mas fica a sensação de ter que treinar para ir mais longe no próximo mundial - afirmou a judoca brasileira.
Brasileiros naturalizados caem também

O capixaba Nacif Elias, naturalizado libanês, venceu na primeira luta Abdoulaye Millimono, de Guiné com um ippon quase que instantâneo e avançou para a segunda rodada. Depois Nacif pegou Sergiu Toma, dos Emirados Árabes Unidos. Em uma luta amarrada, Nacif levou duas punições logo nos primeiros minutos. Nervoso, tentou à exaustão a técnica do sacrifício, que não funcionou. No último minuto, Elias ainda levou um wazari de Sergiu e acabou derrotado, mesmo com seu rivando tomando duas punições seguidas.

Carlos Luz, naturalizado português, foi um pouco mais longe. O brasileiro venceu as duas primeiras lutas que fez no mundial.

Primeiro, ele venceu por ippon, logo no início da luta, o judoca do Nepal Deepak Shrestha. No segundo duelo, ele passou por cima do haitiano Jackly Jean Baptiste, também por ippon. No terceiro combate, ele pegou o atual campeão olímpico pela frente, o russo Ivan Nifontov. Em luta equilibrada, Carlos levou um quarto shido no fim e acabou eliminado da luta e do mundial.

- Eu já tinha lutado com ele na argentina, é um cara muito duro, mas eu sabia que podia vencer o Nifontov. Por isso fiquei muito revoltado quando acabou o combate. Ele não fez nada, não lutou, e recebi punições por medo, por receio de lutar. Do meio da luta em diante, quando vi que tinha que ir para cima, que poderia vencer, ficou tarde - disse Carlos Luz.

823 visitas - Fonte: Globo Esporte


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