Rubro-negro há mais de 60 anos, o escritor e jornalista Ruy Castro criticou as atuais formas de comemoração dos jogadores brasileiros, como as "dancinhas" e coreografias em campo. O torcedor do Flamengo e convidado do "Redação SporTV" defendeu uma postura mais explosiva dos goleadores, já que o gol deveria ser um momento de euforia máxima.

- Poderia ter algo menos teatral, carnavalesca, palhaça. A falta de ritmo quando fazem a dancinha é uma coisa lamentável. Não sabem nem rebolar. Uma coisa mais máscula seria um soco no ar, a cambalhota - disse.

Castro tachou de "ridículo" o que considera ser uma moda que contrasta com o verdadeiro sentimento de balançar as redes.
- O gol deveria ser um orgasmo, uma explosão. O cara não teria nem controle. Ele faz o gol, e depois vai fazer aquela teatrinho ridículo - criticou.

As dancinhas após gols ganharam destaque com a presença de Neymar no Santos como líder de jovens talentos oriundos da base. O atacante Alexandre Pato, do Corinthians, também tem comemorado de forma criativa, colocando a mão sobre o rosto. O gesto seria em alusão a um símbolo usado por jamaicanos nos guetos de Kingston, capital do país, também utilizado pelo velocista Usain Bolt.