Flamengo vê a mesma empresa da briga por Maracanã como parceira em projeto para novo Estádio na Gávea

1/9/2013 11:23

Flamengo vê a mesma empresa da briga por Maracanã como parceira em projeto para novo Estádio na Gávea

Odebrecht, que lidera consórcio do Maraca, pode vir a fazer parceria com o Rubro-Negro

Flamengo vê a mesma empresa da briga por Maracanã como parceira em projeto para novo Estádio na Gávea
Enquanto o conselho diretor Flamengo bate de frente com o Complexo Maracanã Entretenimento S.A. pelo acordo assinado para a utilização do estádio, há no clube uma ideia de fazer com que a Odebrecht seja uma parceria do Rubro-Negro e auxilie reforma do estádio da Gávea, para que ele se transforme em uma arena multiuso. O problema é que a mesma Odebrecht vista como aliada é a empresa que detém 90% do controle do Maracanã S.A. e está sendo questionada pelo clube.

O projeto Gávea já chegou a ser discutido em reunião do conselho formado por conselheiros e ex-presidentes, que tem uma ligação direta com a cúpula, e tem o apoio de alguns setores do clube. Nomes como Hélio Ferraz e Márcio Braga, ambos ex-mandatários do Fla, são entusiastas do projeto.

Em uma proposta inicial, a Gávea teria capacidade de 20 a 30 mil lugares. É o limite visto como ideal para receber jogos de pequeno porte, como os que acontecem no Campeonato Carioca. O local teria assentos populares, mas a principal aposta seria em uma ampla área VIP, possibilitando a viabilidade econômica da empreitada.

O projeto inclui ainda um conceito de “boutique“, uma vez que faria da sede – localizada em um bairro residencial – um bom programa com a família, com diversas opções, como restaurantes.
Já nas partidas com uma expectativa grande de público (40 mil pessoas é um número tido como exemplo nas discussões internas), o Flamengo utilizaria o Maracanã.

– O Maracanã é a solução ideal, mas é um estádio que precisa ter um ponto de equilíbrio. Aproximadamente, ele fica rentável a partir de 30 mil pessoas – disse ao LANCE!Net Hélio Ferraz, que é membro do conselho de ex-dirigentes.

No decorrer da semana, dirigentes do Fla devem voltar à mesa de discussões com o consórcio que gere o Maracanã para buscar um novo acordo para uso do estádio. E vão falar da Gávea também?
Antigo projeto gerou polêmica com moradores

Em um projeto anterior de se construir um estádio na Gávea, o clube não conseguiu avançar, dentre outras coisas, por conta da Associação de Moradores e Amigos do bairro do Leblon ser contra.
Assim como a ideia, a polêmica também não é nova. Em 2005, o então presidente da associação, José Fontes, criticou a solução encontrada pela diretoria

– O trânsito no bairro já é ruim e esse centro, com lojas, cinemas e restaurantes, vai piorar a situação, principalmente na Rua Mário Ribeiro. Sou torcedor do Flamengo e quero o melhor para o clube, mas um complexo como um shopping não é a melhor solução – disse na época.

Prefeito do Rio em 2005, Cesar Maia se mostrou a favor do projeto e garantiu que tudo foi trabalhado dentro parâmetros urbanísticos legais e necessários.

Especialistas em engenharia de transportes também se mostraram contra a ideia de um estádio na Gávea.

Com a palavra
Hélio Ferraz
Ex-presidente e membro do conselho de ex-dirigentes, em entrevista ao L!Net


É necessário uma solução para o campo
A Gávea tem um campo de futebol, que não pode ser outra coisa que não um campo de futebol. E temos de dar uma solução. Jogos que hoje são deficitários, como um Flamengo x Madureira, por exemplo, podem se tornar rentáveis lá.

Seria um estádio de bairro. Teria lugares VIP's e populares e há a possibilidade de se ter uma boa arrecadação. Fazer do estádio, inclusive, um bom programa para as famílias rubro-negras.
A ideia já foi discutida e há setores no clube que a apoiam.
Maraca era tido como ‘vantajoso’

Em um mês, a diretoria rubro-negra mudou completamente de opinião em relação ao acordo com o Complexo Maracanã Entretenimento S.A., assinado em meados de julho deste ano.

Logo depois do acerto para a utilização do estádio, o presidente Eduardo Bandeira de Mello, concedeu uma entrevista à TVFla, em que demonstrava total satisfação com o que foi assinado.
Apesar de ressaltar que era um acordo de seis meses para que o clube e o consórcio pudessem saber as necessidades de ambas as partes, ele garantiu que as demandas do Rubro-Negro haviam sido atendidas.

– Nesses seis meses, vamos nos conhecer. Vamos entender a realidade do consórcio e consórcio vai entender a realidade do Flamengo. Agora, o acordo que nós fechamos para estes seis meses eu acho que é extremamente vantajoso para o Flamengo e acredito que para o consórcio também. O acordo atende as demandas do Flamengo neste primeiro momento – disse o mandatário rubro-negro.

2182 visitas - Fonte: Lance!


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