O Flamengo fez novamente os caminhos de Rogério Ceni e Rodrigo Caio se cruzarem. E a parceria é de longa data. Revelados pelo São Paulo, eles jogaram juntos e depois o goleiro virou técnico da equipe, em 2017. O zagueiro rumou primeiro para o Ninho do Urubu na vitoriosa temporada 2019, e agora Ceni dá seus primeiros passos no comando da equipe, e tem Rodrigo Caio a esperança de um melhor rendimento da defesa.
Quando foram comandante e comandado pela primeira vez, no São Paulo, o relacionamento chegou a ter um atrito, mas que foi logo contornado pelos dois. Em um clássico com o Corinthians, Rodrigo Caio, num ato de fair play, se "acusou" à arbitragem num lance com Jô, e Ceni mostrou sua insatisfação no vestiário. O incidente ficou no passado.
Três anos depois, no Flamengo, Ceni e Rodrigo Caio se reencontram. Nos primeiros jogos, o zagueiro ainda se recuperava de uma lesão na panturrilha, mas quando voltou conseguiu melhorar o desempenho do tão criticado sistema defensivo do Flamengo.
Rodrigo Caio ganhou ainda mais voz como um dos líderes do elenco. E é justamente no técnico que o zagueiro vê uma das referências na carreira. Nesta entrevista, ele fala sobre sua relação com Rogério Ceni, as mudanças de treinadores e o momento difícil pelo qual passou para superar problemas físicos.
Confira:
ge: Quais suas recordações do Rogério na época em que atuaram juntos e depois quando ele virou o técnico do São Paulo?
Rodrigo Caio: As melhores possíveis. Ele sempre foi uma referência positiva para o grupo, principalmente para os jovens. Já como treinador, é um cara super exigente e muito intenso. Na época, todos nós lamentamos a saída dele. Foi uma grande pena não termos conseguidos uma sequência melhor para ele pode continuar o trabalho.
Qual foi sua primeira reação quando soube que ele seria o técnico do Flamengo? Lembra qual foi a primeira coisa que conversaram quando se encontraram no Ninho?
Tenho plena confiança no trabalho dele e tinha certeza de ele seria abraçado e muito bem recebido pelo nosso elenco, pois todos são pessoas de ótimo caráter e, além disso, jogadores com muita qualidade.
O Rogério fez muitos elogios antes mesmo de você voltar ao time. Disse que é uma referência e que acreditava na melhora do sistema defensivo com o seu retorno. Como acompanhou tudo isso?
Fico feliz com a confiança dele. Isso significa que o trabalho está sendo bem realizado. Nesse período, me dediquei demais e fiz de tudo para voltar o quanto antes para ajudar a equipe.
Como foi para você ficar parado dois meses e ver o time alvo de tantas críticas aos zagueiros?
Sem dúvida nenhuma, as lesões são os momentos mais difíceis na carreira de um atleta. Mas a gente precisa manter a mente forte e encarar todas as etapas da recuperação com motivação para voltar ainda mais forte. No Flamengo, tive todo suporte do Departamento Médico e da preparação física nos momentos mais difíceis. Márcio Tannure, Betinho, Rafael Winicki e todos os outros fizeram um trabalho de excelência e me deixaram 110%. Sobre as críticas, é algo que passamos durante a nossa carreira e o mais importante é manter o foco e trabalhar, trabalhar, trabalhar. E é isso o que eu e meus campanheiros mais fazemos.
Como tem sido o trabalho no dia a dia para deixar a equipe mais sólida? As semanas cheias são determinantes para a evolução da defesa? O Rogério te pediu algo especial?
Esse período está sendo muito importante porque o Rogério está tendo tempo para expor suas ideias e nós, jogadores, estamos nos sentindo cada dia mais preparados para os desafios. A evolução do time é visível.
O Flamengo teve três técnicos este ano. O que mudou para a linha de defesa com cada um deles?
A mudança é muito grande. Cada um tem sua ideia de jogo, sua filosofia de trabalho, sua maneira de trabalhar. Cada um com seus pontos positivos. Infelizmente, com a sequência de jogos a gente não tem tempo pra treinar e isso dificuldade muito. Hoje, por causa do calendário, teremos mais tempo para trabalhar com o Rogério. Teremos mais tempo para treinar e estamos aproveitando ao máximo para evoluirmos como equipe
Como analisa a disputa pelo título? Acredita que a disputa vai ficar entre São Paulo, Atlético e Flamengo?
O Brasileiro é um campeonato bem difícil, muito equilibrado, e acredito que ainda esteja bem aberto. Vejo o Palmeiras nessa briga também. Teremos uma reta final de Brasileiro eletrizante.
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