Técnico do Fla mistura convicção com teimosia, e mudanças minam força ofensiva do clube

25/1/2021 10:02

Técnico do Fla mistura convicção com teimosia, e mudanças minam força ofensiva do clube

Técnico do Fla mistura convicção com teimosia, e mudanças minam força ofensiva do clube
Rogério Ceni na partida contra o Athletico — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Toda animação da torcida do Flamengo antes da partida com o Athletico virou revolta. E com um alvo bem definido: Rogério Ceni. Não foi por menos. O técnico se tornou o personagem central da derrota por 2 a 1 por causa de suas escolhas que minaram a força ofensiva do time.



Por entender que Pedro e Gabigol não podem jogar juntos, Ceni optou por Vitinho para iniciar o jogo no lugar do suspenso Bruno Henrique. Não deu certo. O camisa 11 teve muitos erros e pouco produziu, mas ficou em campo até os 41 minutos do segundo tempo.


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As alterações de Ceni foram difíceis de entender, principalmente a saída de Gabigol. Com o placar 1 a 1, ele tirou o camisa 9 e colocou Pedro - no mesmo momento, Everton Ribeiro, em outro jogo ruim, deu lugar a Pepê. Oito minutos depois, o treinador tirou Arrascaeta e colocou Rodrigo Muniz.

Automaticamente o questionamento surgiu: por que Gabigol não pode jogar ao lado de Pedro, e Muniz, que também é centroavante, pode? Em campo, as mudanças deixaram o time desorganizado e tiraram o poder ofensivo que o Flamengo ainda tinha.

Para piorar, logo depois o Athletico aproveitou um erro de passe, encaixou um contra-ataque e conseguiu o gol da vitória.

Depois do jogo, Ceni tentou explicar as diferenças entre o garoto Muniz, que tem 7 jogos pelo profissional do Flamengo e 1 gol marcado, e Gabigol. Para ele, tanto o camisa 9 quanto Pedro não têm como característica a recomposição, por isso não podem atuar.

- O problema é que... Pedro e Gabriel posso colocar os dois juntos, mas não tenho a recomposição. O jogo é em duas partes. Atacando a na recomposição. Os dois se esforçam, mas não são marcadores. Muniz chega na área, tem o jogo aéreo, mas também consegue fazer um lado do campo, para minimizarmos também a chance de sofrer gols.



A justificativa não convenceu. Mas é difícil comprovar ou refutar a tese do treinador, já que nem em treinos a dupla Gabigol/Pedro foi testada. A convicção de Ceni esbarra em uma teimosia que pode custar caro ao time.

A derrota fez o Flamengo ficar novamente a sete pontos do líder Internacional. Na próxima quinta-feira, Porto Alegre, o time, com a volta de Bruno Henrique, que estava suspenso, enfrenta o Grêmio no jogo adiado da 23ª rodada.

Flamengo, Técnico, Convicção, Teimosia, Mudanças, Clube, Mengão

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