6/9/2013 20:44
Histórias Incríveis: o mito Leônidas, diamante da bola, batiza chocolate
Com recordes dentro e fora dos campos ainda imbatíveis, ídolo de Fla e São Paulo, que faria 100 anos nesta sexta-feira, é lembrado por amigos, fãs e viúva
Como materializar o prazer de ver Leônidas da Silva desfilar nos gramados? Talvez somente uma substância capaz de inundar o cérebro de êxtase: o chocolate. No período em que o mundo da bola transitava entre o amadorismo e o profissionalismo, os pés de um homem inspiraram uma geração inteira e ajudaram a difundir o futebol como um esporte tipicamente brasileiro. Das peladas em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, para as prateleiras dos supermercados, o Diamante Negro brilhou e transcendeu o tempo presente para ficar para sempre nos livros de história. Sim, um apelido de jogador de futebol virou nome de chocolate. E não era um jogador qualquer. Era, simplesmente, um fora de série. Fosse vivo, Leônidas completaria 100 anos nesta sexta-feira. Porém, a eternidade da sua obra de arte mais conhecida, a bicicleta, jogada das mais difíceis de serem executadas e que o centroavante fazia com maestria, estará garantida até que o último campo de terra batida desapareça.
Seduzida pela fama alcançada pelo melhor jogador da Copa do Mundo de 1938, a fábrica Lacta resolveu rebatizar um de seus produtos mais badalados em uma homenagem ao atacante. Primeiro, se chamava Chocolate ao Leite com Crocante Lacta. Depois, o primeiro chocolate crocante do Brasil passou a se chamar Diamante Negro.
Além de popularizar o futebol e, sobretudo, o Flamengo, a imagem de Leônidas alavancou a venda da barra, ainda hoje a mais vendida do país. Segundo a própria empresa, o produto possui 4% de toda a vendagem nacional da guloseima.
- Em 1938, Leônidas da Silva se consagrou como melhor jogador da Copa do Mundo. Nesse mesmo ano, a Lacta criou o primeiro chocolate crocante do país e buscou atrelar a popularidade do jogador ao novo produto - explicou a Lacta em nota.
A ideia foi apresentada ao craque pelo comendador Lorenzetti, um dos diretores da empresa, mas a novidade era tanta que os envolvidos não sabiam exatamente quanto deveriam pagar pelo direito de imagem. O contrato fechado, segundo confirmou a própria Lacta, acabou sendo de 2 contos de réis, além de uma participação nas vendas.
715 visitas - Fonte: Globo Esporte
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