9/9/2013 08:40
Mais baixos do que altos: Fla termina primeiro turno à beira do abismo
Sem conseguir engrenar duas vitórias consecutivas, Rubro-Negro não demonstra força e vê salvação do rebaixamento como maior objetivo
Uma montanha-russa que coloca mais medo do que diverte. Assim foi o primeiro turno do Flamengo no Brasileirão. Com sete empates, sete derrotas e apenas cinco vitórias, o Rubro-Negro viveu 19 rodadas de mais baixos do que altos, que o colocam na porta para zona de rebaixamento na metade da competição. Se oscilação foi a palavra que marcou o discurso de muitos ao longo dos primeiro três meses de competição, os 38,6% de aproveitamento apontam para uma campanha mais para ruim do que mediana de um time que não consegue se afirmar. O fato de não ter triunfos consecutivos também comprova isso.
A rotina do flamenguista tem sido quase que exata: se venceu na quarta-feira, já é possível prever um tropeço no fim de semana. Os últimos dois jogos, por exemplo, foram assim: triunfo diante do Vitória e derrota para o Cruzeiro. Combinação que Mano Menezes encara até com naturalidade, devido ao fato do rival do domingo ser o líder da competição. Justificativa que não se aplica para outros momentos, como os empates com Goiás e, principalmente, Portuguesa, após vitórias convincentes contra Fluminense e Atlético-MG, respectivamente.
- Não acho que a derrota contra o Cruzeiro e depois de vencer o Vitória esteja fora do contexto normal. Foram outros resultados que fizeram com que ficássemos subindo e descendo. Tivemos outras melhores condições de fazer uma economia boa para o campeonato. É o que tentaremos fazer no segundo turno - afirmou.
Com Mano Menezes, o Flamengo até já conseguiu emendar duas vitórias consecutivas, contra o Vasco, no dia 14 de julho, em Brasília, e o ASA de Arapiraca, três dias depois, em Volta Redonda, pela Copa do Brasil. No Brasileirão, porém, o treinador não foi capaz de fazer a equipe embalar e seu aproveitamento pessoal não mudaria muito a situação na tabela: 40,4% - o mesmo de Bahia, Vitória e Criciúma, que vêm logo no pelotão acima do Fla, e melhor apenas que o Fluminense, atualmente empatado com 22 pontos. Com Jorginho, nas primeiras quatro rodadas, porém, o aproveitamento foi catastrófico: apenas dois pontos em 12 disputados: 16,6%, pior até mesmo que o lanterna Náutico. Interino, Jaime de Almeida amenizou a situação com a vitória sobre o Criciúma.
O término do primeiro turno foi suficiente para deixar o alerta ligado no Ninho do Urubu: reagir é preciso. E para isso Mano Menezes não tem dúvidas de que uma série de vitórias é fundamental. Com a derrota para o Cruzeiro, a equipe voltou para o zero nessa missão e terá uma nova chance a partir de quinta-feira, contra o Santos, no Maracanã. Dali em diante, o Fla terá pela frente os dois últimos colocados, Ponte Preta e Náutico, fora de casa, além de Atlético-PR e Criciúma no Rio de Janeiro. Série mal aproveitada no início da competição, mas que é encarada como determinante para trocar a montanha-russa por uma brincadeira mais divertida no Brasileirão.
639 visitas - Fonte: Globo Esporte
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