Na última semana, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, devolveu uma alfinetada de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo. Depois de Landim criticar o uso de gramado sintético no Allianz Parque, a mandatária alviverde provocou: "Que eu me lembre, ganhamos a Libertadores de 2021 e a Supercopa de 2023, contra o Flamengo, em campo de grama natural, não é?", disse, em entrevista ao 'ge'.

Leila viveu momentos conturbados com alguns dirigentes dos principais clubes do país. Assim como com Landim, a presidente já se decepcionou com Julio Casares, do São Paulo, e criticou John Textor, do Botafogo.

Leila Pereira tem criticado a atuação de John Textor na Botafogo. A presidente do Palmeiras já o chamou de "fanfarrão" e de "vergonha do futebol brasileiro". O dono da SAF do clube carioca tem feito acusações de manipulações no futebol brasileiro. "Esse senhor tem falado do Palmeiras desde que nós conquistamos o título brasileiro. E ele continuou falando. Nós entramos com o processo na esfera civil e pedimos a instauração de inquérito policial para apurar essas denúncias.

Este é mais um caso que as autoridades brasileiras precisam tomar um posicionamento muito firme. O que o senhor está dizendo é que o Brasil não é um país sério, não é? Ele fala sem provas nenhuma. Então aí ele está colocando em xeque o Campeonato Brasileiro, está colocando em xeque as autoridades do Brasil, que não tomam providência absolutamente nenhuma. Então eu espero uma punição exemplar", seguiu. "Ele tinha que ser banido do futebol brasileiro, porque ele não pode desrespeitar as autoridades e os clubes sem prova absolutamente nenhuma", completou.

A relação entre Leila Pereira e Rodolfo Landim também é feita de atritos. Eles se estranharam no início da formação da Libra, quando Leila falou em "soberba" do Flamengo. Os dois chegaram a discutir em uma reunião, segundo apuração do UOL, à época. No momento da entrevista publicada nesta segunda, as rusgas pareciam estar resolvidas.

Dirigentes de Palmeiras e São Paulo se desentenderam em março deste ano em clássico entre os clubes. O diretor Carlos Belmonte chegou a chamar o treinador Abel Ferreira de "português de m*" e se desculpou dias depois. Casares também foi denunciado pelo TJD-SP por uma confusão no túnel do Morumbis. A FPF convocou uma reunião, segundo a ESPN apurou à época, para "aparar as arestas" entre Casares e Leila.