Luxemburgo admite poupar jogadores no clássico com o Botafogo

22/10/2014 22:18

Luxemburgo admite poupar jogadores no clássico com o Botafogo

Técnico volta a externar incômodo com realização do jogo em Manaus e afirma que o líder da preparação física rubro-negra, Antonio Mello, fica no Rio com alguns atletas

Luxemburgo admite poupar jogadores no clássico com o Botafogo


Antes de a bola rolar, o técnico Vanderlei Luxemburgo já havia anunciado que muito provavelmente poupará o zagueiro Chicão contra o Botafogo, no próximo sábado, em Manaus. Terminada a vitória por 2 a 0 sobre o Internacional, nesta quarta-feira, admitiu que outros jogadores poderão ser preservados, situação que se estende ao preparador físico Antonio Mello.

- Eram dois times em final de temporada, que já estão sofrendo na parte física, com lesões, exposição a cartão mais rápido... Quando se está cansado, acaba chegando atrasado nas jogadas.

Jogamos 20 jogos em dois meses e pouquinho, mas é complicado falar. É o que tem, né? Alguém paga e vai colocar dessa forma.

Vou pensar. Já dei uma reunida, e o Flamengo vai fazer o que é necessário para sair da confusão e visar à Copa do Brasil. O jogo em Manaus é uma viagem longa. Se tivermos que deixar alguns jogadores que estão muito cansados, vamos deixar. Vou deixar também o preparador físico, Antonio Mello, e vou para Manaus com um grupo que, mesmo que esteja sem ritmo, se doe ao máximo - afirmou.

Confira os assuntos da coletiva de Luxemburgo.

Mudanças no time

- Queria velocidade de lado. O Gabriel é rápido e está em um momento bom, insinuante, com drible. O futebol tem que ter drible. Comecei com o Eduardo, que tem uma estrela muito boa.
Depois, coloquei o Luiz Antonio para manter o esquema que tinha mudado com o Márcio Araújo por dentro e o Gabriel pela direita. O time deles girava muito. Quem girava o jogo era o Willians, que sabemos que não tem uma técnica esmerada. O lateral-esquerdo sobe muito. Coloquei o Nixon no lugar do Eduardo para ter velocidade por fora e por dentro. Ia colocar o Lucas, mas olhei bem e pensei em prender um atacante por dentro com o Nixon pela esquerda. No intervalo do jogo, o Everton já estava meio que pedindo para sair, disse que não ia aguentar. Olhando o jogo, coloquei o Nixon por ali. Deu certo.
Às vezes, erramos. Outras, acertamos. O Inter veio para cima e mesmo com espaço para contragolpe não é fácil raciocinar.

Gabriel

- Ele está bem, está feliz. É preciso ter um jogador com velocidade e mudança de direção. Não podemos esquecer que é um peladeiro, que começou velho no futebol. Agora que está encorpando, estamos ensinando como bater na bola. Vive um momento bom e vai acontecer coisa boa na carreira.

Preparo físico do time

- O time tem um sentido de marcação. Perdemos isso contra o Atlético-PR, o equilíbrio como equipe, a parte tática. Se tivéssemos saído em desvantagem, quem teria o contragolpe hoje era o Inter, que tem time rápido. Mas aconteceu o contrário, ficaram os zagueiros expostos e era questão de encaixar o contra-ataque. Foi uma característica que falou no jogo.

Pressão do Inter no fim

- O Inter está no G-4, né? É um time de muita qualidade, com jogadores que matam o jogo, mas eu fiquei com a opção de contragolpe. Se toda jogada saísse gol, ia ser 44 x 44, 45 x 45.... Eles iam passar perto, mas ficaram expostos. Isso foi tema de palestra. Falei para negociarmos o jogo, que não poderíamos deixar que eles saíssem com a vantagem e que se nós fizéssemos primeiro o time deles ia ficar exposto. O Flamengo tinha obrigação de ganhar, mas o Inter também.

Paulo Victor

- Ele está vivendo um momento muito bom. Gosto muito dele, desde a vez passada que estive aqui. Quando as coisas estão boas, é assim. A bola bate na bunda dele e sai. Daqui a pouco vira, e bate na bunda dele e entra. Espero que não mude. Temos que dar os parabéns ao preparador de goleiros, que trabalha bastante, e ao César, que é outro excelente goleiro.

Homenagem ao Jayme e possibilidade de volta

- Estou pensando em tanta coisa, mas está tudo na caixinha. Vamos deixar a coisa acontecer para frente, com calma. O Jayme tem história no clube, como eu. Estamos pensando em tirar o Flamengo da confusão, colocar a cabeça para fora, mas sem esquecer de uma coisa aqui do lado, que é a Copa do Brasil. Por isso, essa vitória foi fundamental.

Evolução do Flamengo

- Estou contente, feliz, satisfeito. A resposta está sendo muito boa. O time tem dado resposta em campo e não é no jogo de hoje (com o Inter). Fomos questionados ali atrás por conta de cinco jogos sem vitórias, mas o time vinha jogando bem. Mantive a tranquilidade e era questão do resultado aparecer contra equipes que decidem em uma bola. O nosso momento é tranquilo, o ambiente é tranquilo. Estou feliz, trabalhando, não há nenhum tipo de arestas. Está tudo sossegado, e quando é assim está bom.

Jogo com o Botafogo

- Vamos ver os jogadores que estão realmente cansados. Quem estiver mesmo perto de uma estafa, de uma lesão, vamos deixar aqui. Vamos levar quem está 100% para jogar. Não dá para poupar todo mundo. Conversamos com a diretoria, vou tomar as decisões que me cabem como técnico. Há um acordo legal e vai dar tudo certo.

3932 visitas - Fonte: Globo Esporte


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