Ídolo sem potencial de marketing segundo analistas, Leo Moura deixa espaço vago no Flamengo sem previsão de dono

3/3/2015 08:46

Ídolo sem potencial de marketing segundo analistas, Leo Moura deixa espaço vago no Flamengo sem previsão de dono

Ídolo sem potencial de marketing segundo analistas, Leo Moura deixa espaço vago no Flamengo sem previsão de dono
Leo Moura entra em campo ao lado de Jefferson: dois dos poucos ídolos do futebol brasileiro Foto: Rafael Moraes / 01.03.15

Nesta quarta, quando o jogo contra o Nacional-URU terminar, a era Leo Moura terá chegado ao fim. No coração dos torcedores, deixará saudade. Para o marketing do Flamengo, no entanto, acaba sem fazer falta. O camisa 2 deixará um vazio no clube que, no que diz respeito à exploração comercial, nem ele mesmo conseguiu ocupar.

— É o nome de identificação com a torcida neste momento, mas não acredito em impacto em nenhuma linha de receita. O Flamengo gera seus recursos maiores explorando a própria marca — opina Fernando Ferreira, da Pluri Consultoria.

Para os analistas do mercado da bola, Leo Moura não é um ídolo que faça diferença na venda de camisas, nas adesões a programa de sócio-torcedor ou na presença do público nos estádios — apenas três mil torcedores compraram ingressos para o amistoso de adeus no primeiro dia de comercialização de bilhetes.

Em dez anos de clube, Leo Moura não foi garoto-propaganda emblemático em nenhuma grande ação do Rubro-negro. Adriano, Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love tiveram passagens mais curtas, porém alcançaram resultados melhores nesses quesitos — mais pelo apelo natural que têm com o público do que por trabalho do departamento de marketing.

— O Flamengo foi campeão brasileiro com Adriano e Pet. No ano seguinte, o time ainda ganhou o Love. E nenhum deles foi usado pelo marketing. O clube não construiu ídolos. Então, falhou em algum sentido — lembra o consultor Amir Somoggi.


Identificada com Leo Moura, torcida do Flamengo prestou homenagens no último jogo oficial do lateral pelo clube Foto: Rafael Moraes / 01.03.15

O espaço que ficará vago com a saída de Leo Moura não é uma exclusividade do Flamengo. Ídolos são raros no futebol brasileiro atual. Um sintoma da falha no processo de formação de jogadores e da decadência financeira do esporte bretão.

— Ter ídolo no futebol brasileiro é difícil porque pressupõe tempo. Só que os clubes já não têm mais capacidade para reter os jogadores. Nossa moeda está muito fraca se comparada com o dólar e o euro. Então restam somente ídolos pontuais, como o Rogério Ceni — constata Fernando Ferreira.

1586 visitas - Fonte: Extra Globo


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