Leo Moura foi escolhido por sua experiência Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Leo Moura não será um estranho no ninho no Fort Lauderdale Strikers. A bola oval já não é a única referência do futebol nos Estados Unidos. Nos últimos meses, o mercado abriu definitivamente as portas para aqueles que jogam também com os pés, como o espanhol Raúl, ídolo do Real Madrid que desde o fim de outubro reforça o New York Cosmos, time defendido por Pelé na década de 70.
Fundada em 1968, A Liga NASL, a segunda mais importante dos Estados Unidos - a MLS é a principal - tem ainda entre suas estrelas os brasileiros Ibson (do Minnesota), Kleberson (Indy Eleven) e Marcos Senna (Cosmos), naturalizado espanhol.
O grupo tem em comum a experiência. São jogadores com mais de 30 anos, razão que os tornou alvo do mercado americano, como explica André Chaves, um dos investidores do Strikers, que convidou Leo Moura a reforçar o time fundado em 1977 e adquirido recentemente em sociedade com os também brasileiros Ronaldo Fenômeno, Carlos Ferrari, Marcus Buaiz, Paulo Cesso, Rafael Bertani e Ricardo Geromel:
- O Leo Moura é um atleta exemplar, com uma postura impecável e um jogador de grupo. Será nosso líder dentro de campo e um exemplo para os demais atletas. Identificamos nele o perfil de profissional que queremos aqui para comandar o grupo. E, além disso, tem uma qualidade técnica excelente e vai ser o maestro do Strikers pelas próximas três temporadas - disse.
Leo Moura nem vai precisar gastar seu inglês para se comunicar com os companheiros do Fort Lauderdale Strikers. O português não chega a ser a língua oficial por lá, mas há no time mais quatro brasileiros: Marlos e Stefano, ex-jogadores do Fluminense, Victor Pagliari e Ronaldo Fenômeno, que, embora seja um dos investidores do clube, cogita trocar os sapatos sociais pelas chuteiras para entrar em campo em algumas partidas.
- Ronaldo tem, sim, essa vontade, e vai se preparar para jogar. Acredito que nos playoffs, caso o time chegue lá - destaca André.
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