Marcelinho volta a sorrir, elogia atitude de Marquinhos e quer título no sábado

29/5/2015 14:33

Marcelinho volta a sorrir, elogia atitude de Marquinhos e quer título no sábado

Novamente capitão, ala rubro-negro acha bacana gesto do camisa 11 de lhe devolver a braçadeira de capitão e diz que, mesmo sem o posto, nunca deixou de se sentir líder

Marcelinho volta a sorrir, elogia atitude de Marquinhos e quer título no sábado
Sempre competitivo, Marcelinho desafia Nico Laprovittola em uma brincadeira de um contra um (Foto: Marcello Pires)


A bola de três de Marcelinho Machado nunca deixou de cair, mas os minutos a menos dentro de quadra na atual temporada subtraíram suas estatísticas e fizeram com o que o ala ficasse longe dos holofotes por um certo tempo. Algo raro na carreira de quem se acostumou a ser o protagonista. O camisa 4 demorou a se acostumar com a ideia e, principalmente, com a nova função. Esse momento até era esperado e previsível para quem acabara de completar 40 anos, mas um desentendimento já superado com o técnico José Neto acabou antecipando essa nova realidade. O golpe foi duro, seu jogo foi afetado tanto quando ele, e, de quebra, a braçadeira de capitão mudou de dono e foi parar nas mãos de Marquinhos.

Mas Marcelinho é cascudo, experiente e o mais antigo a frequentar o elenco rubro-negro. Como era de se esperar, o pai de Gustavo e Tiago se recusou a jogar a toalha e esperou sua vez sentado, quietinho, sem reclamar. Há quem estranhe, mas o banco de reservas nunca foi problema para ele. Na seleção brasileira, esse processo já havia chegado fazia tempo.


Novamente motivado às vésperas do segundo jogo das finais do NBB 7, contra o Bauru, Marcelinho entendeu o recado. Preparado para sua quinta decisão nacional e a 19ª com a camisa do Flamengo, o ala reconhece que foi difícil aceitar a mudança de função e que, apesar das recentes turbulências, ainda não pensa em parar.

- Qualquer mudança de função exige uma adaptação, é uma coisa natural e foi isso que aconteceu. Foi uma situação um pouco difícil sim, acho que para qualquer um. Mas hoje eu consigo entender que ainda sou importante como era. Já tinha vivido isso na seleção. O time de basquete é composto por 12 jogadores e todo mundo tem que estar preparado e saber sua função dentro da equipe para poder ajudar. Quando a coisa funciona bem, isso só contribuiu positivamente para o grupo - analisou Marcelinho, que ajudou sua equipe a vencer a primeira partida contra o Bauru.

O período de seca pode ter roubado minutos importantes no seu jogo e até transformado o cara brincalhão de sempre em um sujeito um pouco mais introspectivo. Mas a liderança nunca deixou de fazer parte da personalidade do jogador. Mesmo sem o status de capitão, Marcelinho jamais deixou de ser líder e se posicionar com sua vasta experiência.

Talvez por isso Marquinhos tenha percebido que o "castigo" tinha durado tempo demais e resolveu devolver a braçadeira ao seu antigo dono, num gesto nobre e que pegou o camisa 4 de surpresa.

- Conversamos bastante e achei muito legal a atitude que ele teve. Eu realmente tinha deixado de ser o capitão depois do que aconteceu, mas nunca deixei de me sentir um dos líderes da equipe dentro da quadra e no vestiário. Jamais me senti menos importante por isso. Eu e Marquinhos nunca tivemos problemas, muito pelo contrário, sempre nos demos muito bem - afirmou Marcelinho.

Com os problemas superados e a fome por títulos habitual, o camisa 4 está pronto para brigar por sua quinta taça nacional, a quarta do NBB. Experiente o bastante para saber que a vitória no Rio já ficou para trás e que o Bauru não tem o que perder na série, Marcelinho afirma que o Flamengo está pronto para liquidar a parada no sábado e evitar a realização do terceiro jogo.

- Estamos preparados para mais um desafio, sabemos que vamos enfrentar uma grande equipe e esperamos uma partida muito disputada. Eles sabem que não podem perder e vêm para o tudo ou nada, mas nós também. Estamos focados. São duas equipes que se conhecem muito bem e que têm jogadores experientes. Não sei se o fato de termos vencido a primeira partida seja uma vantagem, sinceramente. Talvez a vitória no Rio sirva mais como um fator motivador para nós do que qualquer outra coisa. Cada jogo tem sua história, mas vamos entrar preparados para jogar nosso melhor. O Flamengo vive um grande momento e acha que isso nos conforta. Encontramos nosso ápice durante os playoffs e isso nos conforta para lutar pelo título fora de casa - destacou o capitão rubro-negro.

Flamengo e Bauru voltam a se enfrentar neste sábado, às 10h, no Ginásio Neuza Galetti, em Marília. A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo para o estado do Rio de Janeiro e para as regiões das afiliadas TV Tem, TV Tribuna, TV Diário e TV Vanguarda - no interior de São Paulo. O jogo 3, se necessário, será disputado no sábado seguinte, dia 6 de junho, também em Marília e novamente com transmissão da TV Globo. O GloboEsporte.com acompanha tudo em Tempo Real com vídeos.

704 visitas - Fonte: Globoesporte


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