Vamos falar sério.

Nos dias de hoje, em que todos os jogos tendem a ser difíceis, é possível ser surpreendido por uma Venezuela, como Dunga sabe bem, pois sob seu comando, em 2008, nos Estados Unidos, a Seleção Brasileira perdeu para ela por 2 a 0 num amistoso em Boston, a primeira derrota em 18 jogos.

Até então, os brasileiros tinham vencido os 17 jogos anteriores, marcado 78 gols e sofrido apenas quatro, na média, 17 vitórias por 4,6 a 0,2.

Hoje, em Fortaleza, pelas eliminatórias da Copa na Rússia, é diferente.

O time brasileiro vem de derrota, tem de estar de prontidão, e a vitória é obrigação.

É verdade que nas eliminatórias para a Copa do Mundo da África do Sul, houve um empate 0 a 0, em Campo Grande, mas a Seleção já estava mais que classificada.

Um empate hoje no Castelão soará como catástrofe, ainda mais que o próximo será contra a Argentina, em Buenos Aires.

Hoje é vencer ou vencer.

Qualquer resultado diferente será um fiasco tão grande, mas tão grande que o melhor que Dunga terá a fazer, assim como Marco Polo Del Nero, será pedir asilo no Haiti.

Se bem que Nero nem isso pode fazer, porque o Haiti tem tratado de extradição com os Estados Unidos.