Muricy Ramalho concede entrevista a programa e abre o jogo sobre tudo

8/2/2016 15:24

Muricy Ramalho concede entrevista a programa e abre o jogo sobre tudo

Muricy Ramalho concede entrevista a programa e abre o jogo sobre tudo
O treinador do Flamengo, Muricy Ramalho, nunca fugiu de perguntas espinhosas. Pelo contrário, com uma sinceridade acima da média, sempre conversou com muita franqueza. Bem-humorado pela volta ao Rio de Janeiro (já havia treinado o Flu em 2010/2011), o técnico abriu o jogo ao programa Esporte Espetacular, da TV Globo. Confira alguns principais trechos da conversa que foi ao ar no último domingo:

1. Fama de pão-duro?

"Eu e Serginho Chulapa íamos nos bares depois do jogo, sempre saía com Chulapa, meu parceiro inseparável. Esse negócio de pagar não é bom, cara. Aí quando vinha a conta eu dizia: 'Não é possível, Chulapa, não bebemos tudo isso não, é muita grana'. (Risos). Aí nas outras vezes ele começou a ir na frente pegar a conta para não me deixar brigar com o garçom."

2. Telê Santana como exemplo

"Eu tenho muitas coisas do Telê, eu peguei muitas coisas do Telê, inclusive de não gastar. Para mim ele é tudo, Telê foi o cara que me deu oportunidade, o cara que me fez treinador, o cara que me fez gostar de futebol, o cara que foi a sequência do meu pai."

3. Relação com as fãs quando jogador

"No Morumbi, quando eu ia pegar o carro, tinha um monte de fãs por lá. Eram as Muricizetes. Eu fiz uma graça meu (risos). A onda era cabelo, na minha época a moda eram os Beatles, esses caras todos cabeludos. Eu adorava cabelo, andava de jardineira, tamanco, bolsa a tiracolo, modernão. Era o cara. Gostava de Rita Lee, era meio de rock Gostava do barulho, era inquieto."

4. Intercâmbio em Barcelona

"Fiquei doze dias dentro do Barcelona, todo dia chegava de manhã e saía de tardezinha. Via tudo: treinamento do profissional, treinamento da base, fui ver onde os meninos moram, a parte onde estudam, a parte administrativa do Barcelona, que é excelente. Acho que isso é a grande diferença que temos que melhorar: a gestão do futebol. Tudo cara profissional, ex-jogadores, mas muito bem preparados. Foi quando eu pensei: “Acho que essa viagem vai me fazer voltar a gostar mais de futebol."

5. Convite para treinar o Brasil em 2010

"Acho que não aconteceu em nenhuma parte do mundo um treinador falar não pra seleção do seu país. Cheguei no clube de golfe... clube de golfe, cara? Aí, ele vem de lá todo cheio de... Já tomou café? Já tomei café, cara. Já estava meio invocado. Já não gostei, Aí me paravam as pessoas. Falei: 'Que loucura cara, estou vindo em uma reunião pra discutir o time da Copa do Mundo e o cara me traz assim, me expondo'. Fiquei três horas e meia conversando com ele. Olhava para o cara. Porque tenho que ter firmeza na pessoa, o cara tem que ser meu parceiro."

6. Contato com Ricardo Teixeira

"Nada, não vale só o salário, só o contrato, Vale ter parceria, cara, eu não senti isso, sabe, senti uma coisa meio vaga, que nem aconteceu com o Mano Menezes. E tiraram Mano puseram outro. Senti que era de momento, que eu era melhor técnico do Brasil naquele momento e eles queriam dar uma satisfação pra alguém. Mas eu não sou cara que me iludo com as coisas, pra você me entusiasmar tem que me mostrar mais coisas do que é, tem que ser coisa segura, de parceria, e ele nunca me convenceu."

7. Decisão de ficar no Flu

"E aí veio a pergunta fatal, meu, porque eu falei que não vou aceitar. Cheguei no final da conversa, ele me disse: “Muricy você vai ser o técnico da seleção brasileira já estamos combinado”. Eu falei: “Não, tem um problema”. Ele meio arrogante me perguntou qual era o problema? Falou com as mãos, me deu com as mãos. Qual é o problema? Eu respondi: 'O problema é eu dei a palavra pro Fluminense e vou ficar dois anos lá. E não posso chegar agora ligar e não vou mais, não é assim'. Falei pra ele que não era bem assim."

8. E bateu arrependimento?

"Nada, essa é outra palavra que me perguntam nas entrevistas que dou. Se arrepende? De nada, me arrependo de nada."

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