Foi no sufoco e com empate apertado em casa, mas o Atlético Paranaense garantiu a vitória no ‘alçapão’ paraguaio, contra o Deportivo Capiatá, e se classificou para a fase de grupos da Libertadores. Sua permanência na competição chamou a atenção para o grupo 4, em que estão Flamengo, San Lorenzo, Universidad Catolica e o Furacão.

O Ciclón e o time carioca já foram campeões do torneio, em 2014 e 1981 respectivamente, e a equipe chilena, atual bicampeã chilena, tem experiência na disputa. Participou de cinco semifinais e uma final. O rubro-negro paranaense foi vice-campeão em 2005, enquanto o carioca vive um bom momento e é considerada uma das favoritas para o título.

O time de comentaristas do FOX Sports já deu sua opinião e ainda ressaltou um outro grupo perigoso: o do Botafogo. O clube carioca tem pela frente Estudiantes, Barcelona de Guayaquil e o atual campeão, Atlético Nacional. O time argentino tem tradição na Libertadores e já foi campeão três vezes (1968, 1970 e 2009).

Confira o que nossos talentos disseram sobre o grupo do Furacão e do time rubro-negro:

Gustavo Vilani: O grupo 4 é o mais nobre da Libertadores. Todos os quatro times jogaram finais de Libertadores. Universidad Católica (1993) e Atlético-PR (2005) foram vice-campeões. Flamengo (1981) e San Lorenzo (2014) foram campeões.

Sormani: “Com certeza é o grupo da morte. Desses times todos, o Flamengo é aquele a ser batido. O San Lorenzo venceu a Libertadores recentemente, mas o elenco não é tão poderoso como o do Flamengo, que é a grande força. O futebol chileno ganhou as últimas duas edições da Copa América, mas os times não têm sido muito poderosos na Libertadores.

João Guilherme: É sem dúvida o grupo mais difícil da Libertadores. Além do Flamengo, que tem um grande elenco e é considerado um dos favoritos da competição, você tem o São Lorenzo, que é um grande da Argentina e foi campeão em 2014. Enfrentar time argentino em libertadores da américa é sempre muito difícil.

Facincani: Eu coloco em condição de igualdade com o do Botafogo, porque o grupo 1 também tem duas presenças campeãs, do Atlético Nacional e o Estudiantes, ou seja, equipes que venceram a Libertadores mais de uma vez, têm muita experiência, muita rodagem, camisas tradicionalíssimas.

Quesada: Na teoria, não há dúvida de que, com a classificação do Atlético-PR, esse grupo se transforma no grupo da morte. Também tem outro grupo que eu considero da morte, mas esse, com Atlético-PR, Flamengo, o Sãn Lourenzo e também Universidad Católica vai ser um grupo ‘cascuco’, difícil para todo mundo.