2017 nem acabou, mas o Flamengo já está pensando em 2018. Depois de uma temporada abaixo do que diretoria e torcedores imaginavam, a cúpula de futebol já começa o planejamento para o próximo ano.


Com apenas o título da Copa Sul-Americana em jogo, já que no Campeonato Brasileiro as chances de levantar o “caneco” são mínimas, o clube começa a preparar a transição para o ano que vem. A efetivação de Ricardo Lomba como Vice-Presidente de Futebol é o primeiro passo para as mudanças que devem ocorrer.

O pilar do futebol rubro-negro, atualmente, é formado por cinco pessoas. Além do recém-empossado VP de Futebol, Reinaldo Rueda (técnico), Rodrigo Caetano (Diretor Executivo), Fred Luz (CEO) e Eduardo Bandeira de Mello (Presidente), também fazem parte da cúpula que comanda a principal pasta do clube.

O objetivo principal, segundo o portal Uol, é transformar os altos investimentos em resultados, algo ainda não conquistado nesta gestão. Para isso, o treinador terá um papel fundamental. O colombiano ganhou autonomia para poder fazer as mudanças consideradas necessárias para o sucesso do time.

Nas últimas entrevistas, Rueda tem deixado claro sua insatisfação com a fase da equipe. Nesta semana, falou que “temos que falar menos e trabalhar melhor”. Não à toa, os treinamentos têm sido fechados para a imprensa e jogadores não têm falado com os jornalistas, como é tradicional após as atividades no Ninho do Urubu.

Com menos de dois meses no cargo, o treinador tem trabalhado bastante. Todas as suas observações são anotadas em um caderno. Pelo pouco tempo de casa, não conseguiu implementar todo o seu método de trabalho e visão de futebol. Mas, o comprometimento dos atletas e a forma como estão se portando, dentro e fora de campo, vão pesar na avaliação final de quem ficará ou não no Mais Querido em 2018.

Reinaldo Rueda tem contrato até dezembro de 2018 com o Flamengo e possui a confiança do departamento de futebol para gerir o elenco. A meta é conquistar o título da Copa Sul-Americana e terminar o Campeonato Brasileiro no G-4. Mesmo que um objetivo não seja cumprido, o colombiano não está ameaçado e costuma dizer que veio ao Brasil para transformar o futebol do Rubro-negro.