Foto: André Durão
Acabou a novela. Reinaldo Rueda trocou o Flamengo pela seleção chilena, e o Rubro-Negro não demorou e logo anunciou a contratação de Paulo César Carpegiani para o cargo de técnico do time. A terceira passagem do treinador campeão do mundo em 81 com os flamenguistas terá uma importante contribuição de Rueda. Na opinião do jornalista Carlos Eduardo Eboli, da rádio CBN, o colombiano utilizou a base rubro-negra de forma inteligente.
- Ele deixa alguns legados. O principal deles é a maneira como ele trabalhou os garotos no Flamengo. Lançou os jovens do Flamengo, o principal deles é o Paquetá. Ele deixa esse legado, a maturação desses jogadores para o Paulo Cesar Carpegiani. Resta saber como o Carpegiani vai dar sequência a carreira desses atletas em um elenco que não foi modificado. É o mesmo elenco, com as mesmas deficiências também. Os laterais continuam sendo problemas, a zaga continua sendo lenta, o meio de campo precisa de mais objetividade com a bola no pé, continua sem um centroavante à altura do Guerrero. O Vizeu ainda está em projeção, mas está sendo maturado. A missão do Carpegiani é a mesma que o Rueda teve quando chegou no Flamengo - analisou, em participação no "Redação SporTV".
Para Eboli, no curto período em que comandou o Flamengo - quase cinco meses - Rueda conseguiu provar sua maneira de "pensar o futebol" e trouxe um estilo de jogo diferente para o time.
- Ficou um gostinho. Eu gostaria de ver o Rueda mais tempo no futebol brasileiro. É um profissional que ainda teria muito para acrescentar no futebol brasileiro. No Flamengo, ele mostrou de maneira imediata a sua filosofia, sua maneira de trabalhar, como ele pensa o futebol (...) O Rueda deixou o time mais compacto, um time mais cadenciado. Em vários momentos a torcida confundiu isso com falta de ímpeto, falta de vontade, falta de garra. Não, é apenas um estilo de jogo que deixa o time um pouco mais preso, mais cauteloso - afirmou.
Segundo o jornalista, o fato de o mercado brasileiro ser muito volúvel em relação a demissão e contratação de técnicos foi um fator para que o colombiano escolhesse deixar o Flamengo para comandar o Chile.
- Tem um ponto muito importante que explica bem essa decisão do Rueda: a estabilidade do trabalho. Ele tem no Chile a garantia de três, quatro anos de trabalho. No Flamengo, ele sentiu esse ambiente do futebol brasileiro, o que eu acho que deve ter passado na cabeça dele: "Cara, se eu tropeçar no campeonato estadual, eu estou fora" - disse.
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