De olho na decisão da Copa Libertadores, sábado (27), contra o Palmeiras, o técnico Renato Gaúcho muito provavelmente escalará o Flamengo com um time reserva para enfrentar o Grêmio, amanhã (23), às 21h, em Porto Alegre, em jogo atrasado pela segunda rodada do Brasileirão. O meia uruguaio Arrascaeta, no entanto, deve atuar mais alguns minutos após entrar em campo na vitória sobre o Inter.



No Fim de Papo Libertadores, Mauro Cezar Pereira informou que, apesar da programação inicial da comissão técnica do Rubro-Negro de poupar o jogador às vésperas da decisão continental, Arrascaeta pode atuar na partida desta terça-feira para ganhar mais ritmo de jogo, uma vez que havia ficado parado por cerca de 40 dias devido a uma lesão.

"Uma fonte rubro-negra me informou que há chances de ele jogar amanhã. O time está treinando em Porto Alegre e isto está sendo discutido hoje, com a possibilidade de ele participar do jogo por alguns minutos", antecipou o colunista do UOL Esporte.

"É importante frisar que não é o Renato que está decidindo isso sozinho, é o correto. O departamento de futebol juntou as pessoas, discutiram e decidiram uma estratégia de quatro jogos anteriores à final, que era: titulares contra o São Paulo, reservas contra o Corinthians, titulares contra o Internacional e reservas contra o Grêmio. A partir do princípio que os dois jogos contra São Paulo e Inter, jogos fora de casa, os quais ele não contaria com o Maracanã, mais próximo da realidade da final, que serão duas torcidas. Essa foi a escolha, foi uma decisão coletiva. É importante isso porque se der tudo errado, não era culpa só do Renato não, e se der certo não depende só dele", comentou.



"Acho que é assim que tem que ser, porque você está envolvendo questões físicas, logística, todo um planejamento que não cabe só ao técnico, ainda mais os técnicos brasileiros como o Renato. Se fosse um cara super sábio, antenado para tudo, com nível de entendimento de todos os processos mais avançado, sim, poderia até ser. Se ele fosse o cara da palavra final, como acontece em clubes com técnicos mais qualificados. Mas neste caso acho que fez bem de ter definido coletivamente", finalizou.

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