Gabigol e Arrascaeta comemoram o gol do uruguaio, na partida entre Flamengo e Botafogo. Time encara o Resende (Imagem: Gilvan de Souza/Flamengo)

Rio de Janeiro, sol, Maracanã e Carnaval. O clichê que sugere uma boa vida do Carioca já foi sinônimo de pesadelo em plena folia para o Flamengo, que viu o samba atravessar e o Resende desfilar sua alegria.



Hoje (27), o Rubro-negro encara a equipe do Sul Fluminense, às 16h, no Nilton Santos, pelo Carioca. O jogo não tem grande atrativo para o time de Paulo Sousa, já virtualmente classificado para a semifinal, mas remete a uma dura derrota do clube.


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No dia 21 de fevereiro de 2009, um sábado de Carnaval, a equipe foi vencida por 3 a 1 e se viu eliminada da Taça Guanabara. Naquele tarde, Bruno Meneghel marcou duas vezes, Hiroshi fez o outro (Josiel diminuiu) e o Alvinegro tirou do Fla a possibilidade de vencer o turno.

Os rubro-negros seriam campeões estaduais naquele ano, mas o revés frustrou os pouco menos de 30 mil torcedores que trocaram os blocos por uma tarde de futebol no Maraca.

Passados 13 anos daquele tropeço, as circunstâncias são bem diferentes. Com a vaga à próxima fase na mão, o Flamengo entra em campo para cumprir mais uma etapa do trabalho de laboratório que Paulo Sousa vai realizando.

"Todas as semanas nós temos uma forma de criar foco e atenção. Claro que queremos aumentar a eficácia. As equipes estão mais trabalhadas física e psicologicamente. Sobretudo quando jogam contra nós. Temos que ser mais eficazes em cada jogo", disse o técnico Paulo Sousa.

Sem pressão excessiva, o time deve ser bastante modificado em relação àquele que venceu o Botafogo por 3 a 1. A ordem na Gávea é aproveitar o Estadual para testar formações e possibilidades táticas enquanto há tempo.



"Temos de estar muito focados no jogo. Depois, dentro da facilidade que o jogo parece ter, temos de estar concentrados. Isso que a equipe tem de melhorar, sobretudo nas substituições. E repito: todos são titulares, vamos precisar de todos", acrescentou o português.

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