Crédito: Lucas Figueiredo/CBF

Em debate no programa ESPN F90, Felippe Facincani trouxe uma informação de bastidores da seleção brasileira. Após conceder chances para Gabigol, Tite não vem mais incluindo o atacante do Flamengo em suas listas, situação que teria ligação com o comportamento do jogador dentro de campo. Sendo assim, o treinador vem optando por incluir em seu grupo outros atletas com mais facilidade de cumprir funções táticas dentro das quatro linhas, algo que o camisa 9 do Rubro-Negro não teria se adaptado.



Dessa forma, o jornalista afirmou que as convocações de Gabigol ocorreram por “pressão popular”. Porém, o cenário não foi suficiente para que o atacante permanecesse entre os nomes preferidos de Tite, já que o conflito interno falou mais alto.


“Conversando com algumas pessoas de circulação e com ligações de pessoal da CBF, o santo não bate! Ele é um jogador de difícil aceitação. Querer jogar, os 26 que vão para uma lista final, todos querem! Ninguém quer ir para uma Copa para ganhar o bicho e ir embora. Tem um momento de entender quem joga, quando você vai participar e quando se precisa ganhar a posição. Esse santo não bate. Não gostar (do Gabigol) é uma palavra forte, mas ele prefere levar outros jogadores que vão compreender mais as posições no momento em que se decidir por uma escalação diferente. É uma questão comportamental. Muito de convocar o Gabigol teve a ver com a pressão popular de tentar dar uma última chance, até por uma meritocracia e ele joga muito bem.”, disse.


“Não é que o Gabriel chega no treino, briga e manda o cara para aquele lugar. É uma questão de trejeitos, de dia a dia, de acompanhar o comportamento…“, completou.

Nas redes sociais, Gabigol chegou a ironizar uma informação semelhante compartilhada por Vampeta. Após marcar em jogo do Brasil, o atleta indicou que não teria nenhum tipo de problema com Tite.

GABIGOL FICOU DEVENDO NA SELEÇÃO?

Na visão de Zé Elias, Tite acabou excluindo Gabigol da seleção brasileira pelo futebol apresentado em campo. Discreto nos jogos que participou, o astro do Flamengo não brilhou nas oportunidades que teve. Diante disso, Matheus Cunha, que se destacou na conquista do ouro olímpico em Tóquio, passou a ser testado como referência no ataque e vem ganhando a confiança de Tite. Agora, mediante a ausência, a presença de Gabriel Barbosa na Copa do Mundo se tornou em um cenário bastante difícil de virar realidade.



“Ele teve oportunidades, não conseguiu render o que esperava e é isso. Eu acho (que o problema) foi bola. Ele chegou na seleção e não conseguiu render o que se esperava. Se esperava o Gabigol do Flamengo na seleção. Estava fora da posição? Se adapta, seleção é isso. Se tem uma chance, você vai lá e mata”, analisou o comentarista.