Brasileiro Sub-20: Mário Jorge, técnico do Flamengo, fala sobre carreira e expectativas para a a competição

4/6/2022 07:58

Brasileiro Sub-20: Mário Jorge, técnico do Flamengo, fala sobre carreira e expectativas para a a competição

Brasileiro Sub-20: Mário Jorge, técnico do Flamengo, fala sobre carreira e expectativas para a a competição
Mario Jorge no Flamengo — Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Mário Jorge dos Santos Silva. O nome do técnico do Flamengo sub-20, que joga amanhã na abertura do Campeonato Brasileiro da categoria, é uma homenagem ao grande Mário Jorge Lobo Zagallo, ex-técnico da Seleção. A pedido do avô botafoguense, ele queria que o nome do neto fosse Zé Galo, porque chamava assim o tetracampeão do mundo assim, mas a mãe de Mário Jorge não deixou.



- Ela preferiu Mário Jorge porque meu pai já era Mário César. Então para agradar o meu avô , ficou assim.A homenagem ao vitorioso técnico não é apenas no nome. Mário também se inspira muito em Zagallo no futebol, tendo-o como referência na profissão pela conhecida capacidade de adaptar jogadores. Aliás, adaptação é um tema chave para o treinador, que em seis anos, passou em todas as categorias do sub-13 até a sub-20 do Flamengo.

- No clube, eu começo em 2016 no Sub-13. Dois meses depois sou promovido ao Sub-14. No ano seguinte fui para o Sub-15 e em 2019 para o Sub-16. Em 2020 fui para o 20B, que é uma auxiliar do Sub-20, e em 2021, fui para o sub-17.

A temporada 2021 foi realmente um divisor de águas para Mário Jorge no Flamengo. Com vários jogadores que hoje estão no Sub-20, o técnico conquistou no Sub-17 a Supercopa, a Copa do Brasil e o Brasileiro da categoria.

- A temporada foi sensacional, né? A gente já trabalhou com a maioria desses atletas. Me atrevo a falar que mais de 85% do elenco já teve alguma experiência comigo em uma outra categoria. Essa geração do Lázaro, Noga, Daniel Cabral e Reinier foi minha no Sub-14. São meninos muito identificados com o clube, o que acaba facilitando isso. Essa relação anterior ela não se extingue, mesmo eles saindo da minha mão, a gente se esbarra todos os dias, a gente se encontra todos os dias pelo clube.

O Brasileiro Sub-20 foi apontado como a competição mais difícil da categoria e Mário Jorge disse que o time entra para "entregar algo que contemple a torcida e a direção". O treinador também falou sobre a importância do Flamengo utilizar jogadores de base em competições como o Carioca, e como isso pode ajudar no torneio.

- Na grande essência, o grupo do Sub-17 ano passado está inserido no Sub-20, outros até no profissional, isso também é um facilitador. A gente vê Matheus França, Vitor Hugo, Cleiton, Marcos Paulo, Wesley, Igor Jesus, Iago, Werton, todos esses meninos jogaram algumas partidas do Carioca. É um benefício ter um nível de experiência quando eles saem para jogar em diferentes cenários e retornam em um patamar bacana.

- Esses meninos da categoria sub-20 são alçados ao profissional o tempo todo durante a semana. Eles já conseguem ter um tipo de vivência com o profissional, é uma coisa muito natural ali.
Outro jogador que ainda não recebeu tantos minutos no profissional, mas já se destaca muito na base é o atacante Mateusão. O jovem de 18 anos é o artilheiro do Campeonato Carioca Sub-20 e foi bastante elogiado por Mário Jorge.

- Matheusão um atacante de área na essência. É um atleta muito potente e muito veloz. Finaliza muito bem, principalmente quando está entrando em velocidade. É um jogador que está evoluindo no jogo aéreo.

- Acredito muito no desenvolvimento desse atleta porque ele ainda é primeiro ano de sub-20, ele é 2004. Então teria mais dois anos na categoria, mas acredito que a qualquer momento ele vai ser alçado profissionalmente.

Perguntado sobre o bom momento de jovens como João Gomes e Lázaro, e a turbulência que Hugo Souza passou no profissional, Mário ponderou sobre o imediatismo e elogiou a estrutura do Flamengo no aspecto psicológico.

- Eu acredito que o futebol no profissional tem uma particularidade que você vai do céu ao inferno de quarta para sábado. A gente tenta desenvolver um trabalho na base feito pela Duda, que é nossa psicóloga. Desenvolver essa base mental, principalmente para passar momentos difíceis com os atletas.



- Momentos difíceis podem acontecer: uma lesão, uma não relação para o jogo, de repente o cara que é titular acabou de perder uma posição, perdeu um título, pode acontecer uma falha. A gente tenta desenvolver para que eles entendam que essas coisas vão acontecer e, se não aprender com isso, o erro não vai ter validade nenhuma pra gente.

- A coisa mais importante que eu fiz ao longo da minha carreira foi tentar trabalhar uma questão que eu acho que é fundamental pra qualquer treinador. A gestão de ambiente, gestão de pessoas. É uma coisa muito importante que o treinador também precisa ter muita sabedoria, muita resiliência pra poder passar pelos momentos mais difíceis.

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755 visitas - Fonte: Uol


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