É do Flamengo? Michael conta dificuldades nos bastidores na Arábia e revela propostas de dois clubes brasileiros

11/7/2022 16:24

É do Flamengo? Michael conta dificuldades nos bastidores na Arábia e revela propostas de dois clubes brasileiros

Em entrevista canal do Alê Oliveira no Youtube, o atacante Michael, atualmente no Al-Hilal, admitiu que deseja retornar ao futebol brasileiro

É do Flamengo? Michael conta dificuldades nos bastidores na Arábia e revela propostas de dois clubes brasileiros
Michael foi negociado pelo Flamengo com o Al Hilal, da Arábia Saudita, no fim de janeiro de 2022 Foto: Michael Regan/Getty Images


Os rumores de que Michel pode estar de volta ao Brasil agitaram a torcida do Flamengo. Peça-chave no Rubro-Negro na conquista do Campeonato Brasileiro de 2021 e, na época, um dos ‘xodós’ do técnico Renato Gaúcho, o atacante que hoje defende o Al-Hilal, da Arábia Saudita, admitiu que pensa mesmo em atuar novamente no futebol brasileiro.



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Segundo o jogador, duas equipes do futebol nacional se movimentam por sua contratação.

Mas mesmo sem indicar quais são, Michel garantiu que um telefone tocará primeiro quando decidir retornar ao Brasil: o de Marcos Braz, do Flamengo.

A verdade é uma só: quero voltar ao Brasil. Tem (dois clubes perto). Eu tenho uma promessa, se eu prometer, vou cumprir. Se eu prometo, eu cumpro. Aprendi com meu pai, você tem sua palavra. Se der, cumpra. Tenho uma promessa com o Marcos Braz, antes de eu sair (de dar prioridade ao Flamengo)”, disse Michel em entrevista ao canal do Alê Oliveira no Youtube.

Não tem nada definido, nem para ir e nem para ficar. Hoje, eu vou voltar. Mas nem comprei minha passagem ainda. [Prometi ao Braz] que o dia que falasse que ia voltar para o Brasil, ele ia sempre ter a preferência. Pelo carinho, pelo respeito”.

O desejo de retornar ao Brasil, segundo Michael, passa pela dificuldade de adaptação desde que chegou à Arábia Saudita. Mesmo sendo bem recebido por diretoria, torcida e por parte do elenco do Al-Hilal, o atacante admite que 'não está sendo ele mesmo' no país.

Lá [o país] tem sua cultura. Sou um cara muito alegre, gosto de música, gosto da resenha. Lá é um pouco diferente. Lá eu tenho que não ser eu. É realmente um trabalho. Eu chegava no Flamengo e o pessoal falava: ‘O doidinho chegou’. Chego cantando, gritando, converso com todo mundo. Aí chega lá...eu não falo inglês, não falo árabe. É difícil para mim essa adaptação. E eu sou um cara que gosta de treinar demais, então é difícil para mim”.

Pode ser que um dia goste de estar lá? Pode ser. Tenho o carinho de vários jogadores, não de todos. Tem uns que já não gostam de mim, falam que sou 'good crazy'. Os caras da diretoria gostam de muito de mim, os torcedores gostam de mim. Só que não sou eu, não tenho mais aquela vontade de estar ali. Estou trabalhando, sou profissional, sempre vou cumprir tudo o que foi determinado. Mas não sou eu. Sou apenas um cara que vai para o trabalho e faz bem feito. Sou um funcionário. Se eu estiver estressado ou triste, eu não jogo. Tem dia que eu jogo e parece que não sou eu”, afirmou o atacante, garantindo que não deixa o lado financeiro pesar além do necessário em sua decisão.

Dinheiro para mim...tanto faz quanto tanto fez. Já vivi com pouco. Hoje eu tenho, graças a Deus. Mas não é o dinheiro que me move. Quando eu saí do Goiás para o Flamengo eu ganhava um valor que quando eu falava, as pessoas diziam ‘você não ganhava só isso’. Eu ganhava, mas eu estava feliz. O importante para mim não é o valor que eu estou ganhando, é quem eu sou no clube. E o que aquele clube representa para mim. O dinheiro vai e volta. O que importa é a amizade que a gente constrói e que leva para a vida”, disse Michael, revelando um drama pessoal que atravessou recentemente.

Perdi minha mãe tem um mês. Eu estou com muita saudade dos meus irmãos, do meu pai. Parece que a gente quer ficar mais próximo dele. Foi um baque, minha mãe ficou internada 12 dias. Ai nessa hora você pensa: de que adianta o dinheiro? Eu tinha dinheiro que podia, mas não consegui salvar minha mãe. E ai? Você vê que o dinheiro não é tudo. Eu levei minha mãe para o Rio, fiquei com ela dois dias antes de viajar. Ela estava boa, tomando a cervejinha dela, comendo a carninha dela. E quando eu volto é para velar minha mãe. Para mim é um baque. Não é o só o futebol em si, que lá não é tão legal. Tem a saudade da família”.



O Al-Hilal desembolsou 8,45 milhões de dólares (R$ 45,5 milhões à época) pelos 80% dos direitos econômicos de Michael que pertenciam ao Flamengo. O jogador tem contrato até junho de 2025 na Arábia Saudita.





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1828 visitas - Fonte: ESPN


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Cassiano willian     

Só manda o Vitinho embora e trazer o Michael de volta

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