Foto: Maga Jr/Ofotografico/Gazeta Press


Depois de sete temporadas e mais de 370 jogos com a camisa do Flamengo, Willian Arão deixou o clube no meio de 2022 para realizar o sonho de atuar no futebol europeu. No Fenerbahçe desde o começo da temporada europeia, o volante não esconde a relação que teve com o clube e torcida e recorda o período em que foi criticado.



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“Depois que eu saí, continua (críticas a jogadores). Parece que quanto mais velho o jogador fica, ele é tachado. O mais velho parece que é sempre o da vez. Cobrança exagerada sempre vai ter. São mais de 40 milhões de torcedores, é impossível agradar a todos. Sempre vai ter um grupo que não gosta e um outro que gosta mais”, em entrevista ao ge.com

“É natural, com todos os jogadores. Talvez por ser um dos mais antigos, era mais visado. Foi assim com outros quando eu estava no clube. Em alguns momentos não estive no meu melhor rendimento, o que é normal. Mas depois vejo que consegui jogar e vencer com todos os treinadores. Joguei de zagueiro, lateral, primeiro volante, segundo volante, ponta... então, fico feliz com isso. Poucas pessoas lembram disso, mas eu sei que dei a minha vida em todas as partidas para sair vencedor”.

O trabalho com Jorge Jesus

Em sua primeira experiência fora do país, Arão chegou ao novo clube com um status a mais. Treinado por Jorge Jesus no Flamengo em 2019, o volante foi um pedido do treinador para a diretoria para a atual temporada do clube turco.

“Ele ligou, conversou comigo, me explicou o projeto, qual era a expectativa do clube... Me disse que contava comigo. Claro que quando se recebe a ligação do treinador é muito importante para o jogador. Mas eu já tinha o sonho de ir para Europa e jogar em grandes competições, todo jogador tem. Quando tem uma proposta de um clube grande como o Fenerbahçe e uma ligação de um treinador te querendo, tudo fica mais confortável”.



“Claro que as pessoas mudam com o passar do tempo, aprendem coisas novas. Mas (Jorge Jesus) continua sendo a mesma pessoa apaixonada por futebol e vivendo intensamente, gritando e esbravejando na beira do campo. Mas nos ensina a cada treino”.




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