Na volta dos titulares ao Campeonato Carioca, o Flamengo venceu o Sampaio Corrêa por 2 a 0 na noite desta quarta-feira no Mangueirão, e Tite gostou do que viu. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico, que poupou alguns jogadores do jogo e tirou outros no segundo tempo, explicou a rotação na equipe e exaltou o desempenho especialmente no primeiro tempo:
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Sampaio Corrêa 0 x 2 Flamengo | Melhores momentos | Campeonato Carioca 2024
- Temos um grupo muito forte, e a utilização, as oportunidades, a concorrência, para que elevem o nível técnico da equipe, que fez um grande primeiro tempo. No segundo tempo ela oscilou, mas foi um grande primeiro tempo, poderia ter feito mais (gols). E desses atletas todos disputando posição, mas com nível técnico alto - afirmou.
Veja a coletiva de Tite, técnico do Flamengo, após vitória contra o Sampaio Corrêa
Em coletiva ao lado do filho e auxiliar, Matheus Bachi, Tite também enalteceu a parte defensiva, ao destacar que o Flamengo não deu nenhuma chance ao Sampaio Corrêa, que já arrancou um empate em 3 a 3 com o time reserva do Vasco nesta edição do Carioca.
- Quando a gente toma gol, fala que está desequilibrado. Quando não dá nenhuma chance ao adversário, tem que ter o reconhecimento. Futebol é equilíbrio, ação defensiva é fundamental para vencer jogo. Ano passado sofremos em relação a isso. Temos que ter consciência de recomposição rápida para não dar chance ao adversário, seja o Sampaio ou o Orlando ou os próximos jogos.
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Tite durante jogo do Flamengo no Mangueirão — Foto: Fernando Torres/AGIF
Veja outras respostas de Tite:
Admiração da torcida e adversários
- Eu tenho dito aos atletas que eles têm uma responsabilidade muito grande porque são exemplos, não só para outros atletas mas para a criançada toda. Talvez um cara mais cascudo, que já tem a cabeça feita, não dê valor a isso, mas eu como educador peço a eles constantemente que deem exemplo para a garotada. Elas fazem do esporte uma ferramenta de educação.
Cansaço da viagem
- O aspecto físico e viagens ele absorve, drena. A gente está vindo de uma sequência de trabalho que acho que eles não querem mais ouvir a minha voz, minhas cobranças (risos). Querem chegar em casa, ver a família, amigos, filhos... Porque vai te desgastando. A necessidade de hoje jogar bem e vencer e retomar a pontuação no Carioca. Então nesse todo, nessa pré-temporada e todos esses jogos teve essa importância.
Gols de Gabigol e Bruno Henrique
Matheus Bachi: - A importância é grande para a equipe toda. Ter atletas de alto nível e poder utilizar eles e transformarem as situações em gols dá confiança para eles, para nós, para a equipe inteira. E todos os atletas serão importantes. E é fruto do trabalho deles, só tiveram as oportunidades e fizeram porque estão fazendo isso no dia a dia. É repetição. A gente não vai trazer para o campo o que não faz nos treinos.
Utilização da base
- O Ninho eu não sei o que ele tem, mas ele forma muitos atletas. As categorias de base municiam o profissional, garotos de qualidade, de personalidade. E talvez nós tenhamos um pouco o feeling, o Juan ajuda a acolher um pouquinho, a conversar... Eu vi que principalmente os atletas, eles abraçam e deixam os garotos à vontade. Ter um grupo que dá essa confiança aos garotos, eles se sentem à vontade. É a base do Flamengo . Essas opotunidades vão surgindo a eles.
Disputa de posições
- Tem 11 atletas que vão iniciar e vão ficar contentes comigo. Tem cinco que vão gostar por entrarem no jogo. Outros vão querer participar e vão ficar chateados. Mas todos eles tem a condição técnica. Que possam estar preparados para outro jogo estejam bem. É uma relação de confiança, que está baseada no trabalho. Isso ganha? Não sei, mas contribui.
Previsão de ápice?
Matheus Bachi: - Acho que só vamos saber quando acabar o ano e olharmos para trás. Porque é uma construção, são perguntas e respostas que o jogo te dá, em cima disso é que vai trabalhando em cima do adversário. Temos batido muito em cima de uma evolução de equipe, então pretendemos ficar evoluindo e só vamos saber o quanto vai ser mais para frente.
- Vão vir percalços que vão consolidar ainda mais a equipe, ou não. Vão ter momentos que a gente vai estar fluindo muito natural. Então fica difícil dar uma porcentagem agora. O que dá para falar é que como equipe estamos com um grupo muito consciente dessa evolução, todos com ideia de ir evoluindo sempre.
O que já mudou no Tite?
- A exigência de grande clube não te dá tranquilidade, há sempre necessidade muito grande de resultado. Prazer, satisfação, mas necessidade grande de desempenho com resultado. No ano passado a gente pega no turbilhão, mas tem uma relação de confiança já estabelecida. Apressa o processo das ideias, do que a gente pensa em termos táticos de futebol, de ter quatro jogadores no meio campo de construção ou dois externos de velocidade agudos.
- Tem essas variações e jogadores nesse sentido. Ajudou no aspecto humano também. Um campeonato difícil como o Brasileiro, a gente está reiniciando um trabalho que também facilita a relação no modelo e na relação de confiança já iniciada.
Polêmica em torcer para clubes de fora
- Dá para ter dois clubes. Dá para torcer para Paysandu e Remo e Flamengo . O coração tem espaço e carinho para os dois. Não deprecia. Mostra uma grandeza, um clube do tamanho do Flamengo ter essa torcida, sem desmerecer Paysandu e Remo. Joguei muito contra eles, não esqueço meu passado. Dá para torcer, sim. Dá para ter amor pelos dois.
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