Não há circunstância no Flamengo que torne Gabigol novamente titular. Pelo menos é isso que a comissão técnica indicou nos dois primeiros jogos após a lesão de Pedro. Terceira opção para o comando do ataque, o ciclo do jogador parece caminhar para o fim. No dia a dia, com rendimento abaixo do esperado nos treinamentos, todos percebem o descontentamento do camisa 99 com a situação e o clima é de fim de festa.
O que aconteceu A resposta do por que os treinos e jogos indicam o fim desse relacionamento é quase óbvia: Gabigol não está rendendo em nenhum dos dois. A postura em alguns momentos do dia a dia também causa certo incômodo. Quando ganha minutos, o camisa 99 não agrada. Bruno Henrique foi escolhido como titular mesmo sem treinar na véspera do clássico. O atacante foi poupado da atividade por desgaste, mas iniciou a partida contra o Vasco. Mesmo assim, o testado no time foi Carlinhos.
Gabigol já não tem a mesma postura de antes. Mais "na dele", o atacante não vem tendo boas avaliações da comissão durante os treinamentos, seja pela intensidade ou pelo rendimento. Mesmo que Carlinhos também não seja um destaque, o ídolo está menos prestigiado. Gabi deixa claro que não está feliz. Durante as atividades o atacante já fez comentários sobre o fato de receber poucos minutos. Por mais que tente reverter o cenário quando entra em campo, ele não entende a decisão da comissão sobre a não utilização. Vários fatores causam esse "desânimo". Um deles são as declarações de dirigentes do Flamengo deixando claro que as chances de renovação são extremamente baixas. Além disso, o fato de não receber chances no time titular e entender que sob o comando de Tite isso dificilmente vai mudar também contribuem.
Tite costuma dizer que "o campo fala" e, no caso de Gabigol, não tem dito coisas positivas. Seja pelo rendimento abaixo do esperado nos treinamentos ou durante as partidas. Relacionado em 33 jogos da temporada, Gabi foi titular em três. Dois deles no Campeonato Carioca e um no Brasileirão, contra o São Paulo, quando o Fla teve a maior parte do time reserva. O fato de entrar muitas vezes com a equipe já desmanchada também é algo que incomoda o atacante. Gabriel tem sido usado mais como meia do que pelo ataque necessariamente na posição de Pedro. Contra o Vasco e o Bahia, ele entrou já na reta final na vaga de Arrascaeta. Houve entusiasmo para buscar a vaga em certo momento, mas o quadro atual é de menos confiança.
Manda o titi embora no lugar do Gabi e bota o Felipe Luiz no lugar dele.