Mesmo com apenas três titulares desde o início, o Flamengo venceu o Criciúma por 3 a 0 no Heriberto Hülse, nesta quarta-feira, e manteve-se na terceira colocação do Campeonato Brasileiro. - A proposta foi a mesma: de ser protagonista do jogo e tentar a todo momento agredir o adversário. É verdade que estávamos circulando de uma forma que eu não gosto, um pouco mais lenta a circulação. E acelerando o jogo quando não precisava acelerar. Isso levava o time a ter idas e voltas na bola. O bloco defensivo ficou descompactado nessas idas e voltas, perdas de bola que o time não costuma ter. Isso fez com que o time gerasse um espaço muito grande no meio. - Acabou tendo o ida e volta que eu não gosto e que eu não queria. O jogo foi planejado da mesma forma, mas nem todos os adversários são iguais, existia um certo nervosismo pela parte do Criciúma, um jogo vertical também. E da nossa parte jogadores que não vinham jogando tanto, então é natural até eles se encontrarem em campo com alguns erros. A partir que o time se encontrou em campo começaram a jogar um pouco mais. O que quero dizer com isso? O fato de a gente perder a bola não deixou a gente formar nossa estrutura de ataque. Os jogadores não estavam posicionados onde deveriam estar, acabou que o nosso ataque foi um pouco anárquico. Acabamos sendo um Flamengo que eu não gosto. Perguntado sobre pedidos da torcida para entregar o jogo para prejudicar o Fluminense, Filipe Luís não quis nem entrar no assunto e afirmou que sempre só pensou em dar o seu melhor. - Não influenciou absolutamente nada, não jogamos para o Fluminense, não jogamos para o Criciúma. Jogamos para a nossa torcida, por nós e pelos nossos valores. Um valor firme que tenho na minha vida é que no futebol você tem que entregar tudo que você tem. Se você entrega, o futebol devolve. Quando você não entrega tudo que tem para o futebol, você não colhe os frutos. Preparamos o jogo da mesma forma que preparamos todos os outros. Poderia estar falando aqui depois de uma derrota. E aí todo mundo teria falado: entregou o jogo. De forma nenhuma. Não entregamos o jogo, somos profissionais, mas muito acima de ser profissional são os nossos valores como pessoas. O que me fez chegar aqui e sentar carreira foi dar tudo pelo futebol. E jamais abriria mão disso.
Após a eleição, pensa em pedir um esforço pela permanência de Gabigol ou já assimilou a saída dele? - Gabi vai ter uma festa de despedida, mas acima da festa está a equipe, temos que tentar vencer o Vitória porque o Maracanã vai estar lotado. Acima de tudo está o jogo. Depois o Gabi vai ter uma grande festa merecida e uma homenagem, a torcida vai brindar todo o carinho que ele recebeu. O próprio Gabi declarou que vai sair, não tem mais mistério. Ciclos se acabam. Filipe Luís foi embora, Pablo Marí foi embora, a geração de 81 se aposentou, a melhor geração e os melhores jogadores de todos os tempos se aposentaram. - Daqui a alguns anos vão ser Arrascaeta, Bruno Henrique e Gerson. E novos jogadores virão, farão novas histórias e ganharão outros títulos com a camisa do Flamengo . O clube que fica. Importante que o escudo que esteja acima de tudo, mas que sim: que a gente seja agradecido por um jogador que durante cinco anos foi superimportante na nossa história, deu tudo pela camisa do Flamengo . Nos deu muitas alegrias, essa é a verdade. Muitas alegrias do lado do Gabigol, e ele merece essa festa maravilhosa. ??? Leia mais notícias do Flamengo Assista: tudo sobre o Flamengo no ge, na Globo e no sportv
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