Em campo, o Flamengo levou a melhor contra o Fluminense e faturou o título do Campeonato Carioca com o empate em 0 a 0 no último domingo no Maracanã. E fora das quatro linhas os dois clubes saíram no lucro: eles dividiram uma renda líquida de R$ 2.028.978,98 (R$ 1.014.489,49 para cada um). A renda bruta foi de R$ 4.315.309,00. Os clubes também têm direito a uma participação das receitas de consumação dos bares do estádio. Esse valor não entra no borderô do jogo, mas gira em torno de R$ 5 por pessoa dentro do Maracanã. No Fla-Flu que valeu o título, o público foi de 69.393 presentes (64.351 pagantes), o que daria um lucro aproximado de R$ 350 mil. Foi o maior público do futebol brasileiro em 2025 . No primeiro Fla-Flu da final, o público foi bem menor (39.120 presentes), assim como a bilheteria bruta: R$ 2.641.941. Os clubes tiveram menos de R$ 1 milhão para dividir da renda líquida: cada um levou R$ 454.732,68.

Em recente entrevista, o presidente rubro-negro, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, respondeu às críticas pelo aumento no preço dos ingressos, o que diminuiu o público durante a Taça Guanabara: "Os custos atuais não permitem, é tão simples quanto isso. São Paulo não tem gratuidades, não tem meia-entrada como tem no Rio de Janeiro. Os preços aqui são 35% a 40% mais baratos do que em São Paulo, e todo mundo reclama. Está tudo caro no Brasil. Para ter o time que a gente tem, dificilmente seria mais barato do que isso. Os custos do Maracanã, do Rio de Janeiro, do time do Flamengo e do futebol hoje em dia estão inflacionados. Não dá para praticar menos do que isso. Menos do que isso a gente perde dinheiro, aí você não pode ter um time como o que a gente tem hoje aqui, alegrando o coração de 45 milhões."

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