Uma cena curiosa e pouco comum chamou a atenção no intervalo entre Bragantino e Flamengo, nesta quarta-feira (23): o zagueiro Pedro Henrique, do time da casa, foi substituído por Eduardo, mas a troca não contou entre as cinco permitidas no Brasileirão. E o motivo é sério: concussão.

?? Entenda o que aconteceu:

No 1º tempo, Pedro Henrique levou uma forte bolada no rosto em cobrança de falta de Luiz Araújo.

Continuou em campo até o intervalo, mas foi avaliado pela equipe médica e substituído por precaução.

A troca foi feita pelo protocolo de concussão, que permite uma substituição extra.

?? Por que o quarto árbitro mostrou cartão vermelho?
Não foi expulsão! O cartão vermelho foi apenas sinalização visual de que a substituição foi feita por concussão, conforme prevê o regulamento da CBF.

?? Como funciona o protocolo de concussão no Brasileirão:

Avaliação médica identifica suspeita de concussão.

Comissão técnica comunica à arbitragem.

Troca é autorizada fora do limite de 5 substituições.

O adversário ganha o direito a uma substituição extra.

?? Ou seja: o Flamengo também poderia fazer uma 6ª substituição, se quisesse, por causa da compensação prevista em regra.

????? A medida foi adotada para garantir que a saúde dos atletas seja prioridade, incentivando os clubes a retirarem de campo jogadores com suspeita de trauma craniano sem medo de ficarem prejudicados taticamente.

? Um detalhe que passa batido para muitos, mas mostra como o futebol está evoluindo também fora das quatro linhas.