A eliminação para o Atlético-MG nas oitavas da Copa Betano do Brasil acelerou o processo de reformulação no Flamengo. O clube identificou três posições prioritárias para reforçar nesta janela de transferências: zagueiro canhoto, goleiro reserva e um centroavante com mais mobilidade do que Pedro. A comissão técnica, liderada por Filipe Luís, já vinha alertando sobre a necessidade de mais opções no elenco . O desgaste físico, os desfalques recentes e a possível saída de jogadores contribuíram para que a diretoria rubro-negra se movimentasse com mais intensidade no mercado. Na defesa, a urgência é por um zagueiro canhoto, já que Cleiton está em fim de contrato e Léo Pereira é o único da posição com essa característica. A saída antecipada de Cleiton também é considerada provável, com seu esta fe já em busca de novos clubes.

No gol, com Matheus Cunha já acertado com o Cruzeiro para 2026, o Flamengo iniciou sondagens por um novo reserva para Rossi. A ideia é garantir uma transição segura na posição , sem abrir mão da competitividade no elenco.

A terceira prioridade é no ataque. O clube busca um centroavante com mais mobilidade do que Pedro, capaz de se movimentar fora da área e oferecer alternativas táticas. Lucas Beltrán, da Fiorentina, e Taty Castellanos, da Lazio, chegaram a ser avaliados, mas as conversas não avançaram com os clubes italianos.

O Flamengo está disposto a investir até 15 milhões de euros (R$ 95 milhões) nesta fase final da janela. Até agora, o clube já gastou 43 milhões de euros (R$ 273 milhões) nas contratações de Emerson Royal, Carrascal e Samuel Lino. Saúl chegou sem custo de transferência, mas com luvas e comissões.

O elenco também pode sofrer baixas. Michael, fora dos relacionados desde julho, voltou a treinar com o grupo, mas segue com o futuro indefinido. Seu estafe procura oportunidades no mercado. Já Matheus Gonçalves atrai interesse do exterior, e o CSKA, da Rússia, é um dos clubes que demonstrou vontade de abrir negociação.