A Terceira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu acolher o recurso do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que faz parte do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), contra o atacante Bruno Henrique. Com essa decisão, Bruno se tornou réu por estelionato. O recurso foi aprovado por unanimidade na última quinta-feira (4).

Além de Bruno Henrique, outras oito pessoas, incluindo seu irmão Wander Nunes Pinto Júnior e a cunhada Ludymilla Araújo e Lima, também foram alvos da ação penal pelo mesmo crime. Se condenados, Bruno e os demais envolvidos poderão enfrentar penas que variam de um a cinco anos de prisão. Em contato com a ESPN, a defesa de Bruno manifestou indignação, afirmando que a decisão vai de encontro ao que havia sido estabelecido na primeira instância. A defesa mencionou ainda que recursos serão apresentados para contestar a denúncia, destacando a confiança no Poder Judiciário.

No mesmo julgamento, a Terceira Turma Criminal do TJDFT negou o pedido de fiança no valor de R$ 2 milhões feito pelo MPDFT, sob a justificativa de que Bruno Henrique não oferece risco de fuga, o que elimina a necessidade de medidas cautelares adicionais.

No dia 13 de novembro, após a análise do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Bruno teve a suspensão de 12 jogos revogada, sendo punido apenas com uma multa de R$ 60 mil.

Os próximos jogos do Flamengo serão contra o Mirassol (F) no dia 07 de dezembro, às 16h (horário de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro, e contra o Cruz Azul (N) no dia 10 de dezembro, às 14h (horário de Brasília), pela Copa Intercontinental.