Guilherme Siqueira, ex-jogador com uma carreira marcada por passagens no futebol europeu, teve um papel crucial na transferência de Filipe Luís para o Flamengo em 2019. Ambos, nascidos em Santa Catarina, construíram laços desde a infância nas categorias de base do Figueirense e atuaram juntos no Atlético de Madrid, entre 2014 e 2015. Atualmente, Siqueira exerce a função de agente, sendo parceiro de Filipe em sua trajetória no futebol.

Siqueira, que encerrou sua carreira precoce após a temporada 2016/17 devido a lesões, decidiu se tornar agente de atletas após sua aposentadoria. Ele tornou-se responsável por gerenciar a transferência de Filipe Luís, ex-lateral-esquerdo do Atlético de Madrid, para o Flamengo. Em entrevista ao ge, Siqueira disse: “Foi uma responsabilidade muito grande, para nós que trouxemos o Filipe naquele ano, um atleta consolidado na Europa e seleção brasileira voltando ao país.” Desde então, Filipe Luís solidificou seu status como um ídolo do Flamengo, conquistando títulos importantes, como a Libertadores, tanto como jogador quanto como técnico.

Além de sua parceria com Filipe, Siqueira está atuando atualmente com Wesley, um lateral-direito que se destacou no Flamengo e que agora joga na Roma, da Itália. Ele explicou: “Vivo no Wesley aquilo que eu vivia como atleta. A gente fala de tática, analisa os jogos dele em conjunto. O que tive que deixar cedo, hoje eu vivo com ele.”

A amizade entre Siqueira e Filipe remonta ao início dos anos 2000, quando jogavam juntos pelas categorias de base do Figueirense. Naquele tempo, Siqueira usava a camisa 6 enquanto Filipe era o camisa 10. Mesmo após caminhos diferentes no futebol e um reencontro quase 15 anos depois no Atlético de Madrid, a amizade nunca se desvaneceu. “A gente nunca se desconectou. Enquanto eu estava na Itália e ele na Espanha, a gente sempre torcia um pelo outro,” relembra Siqueira.

Natural de Florianópolis, Siqueira iniciou sua trajetória futebolística nas divisões de base do Figueirense, seu clube de coração, passando pelo rival Avaí antes de chegar à Inter de Milão. Seu percurso ainda incluiu passagens por clubes como Lazio, Udinese, Ancona, Granada, e Benfica, onde foi treinado por Jorge Jesus, até chegar ao Atlético de Madrid e finalmente ao Valência, seu último clube antes da aposentadoria. Apesar de ter enfrentado grandes jogadores como Cristiano Ronaldo e Messi em sua carreira, um desejo permanece: “Faltou jogar um Avaí x Figueirense. Já assisti alguns, mas não tive o prazer e felicidade de estar em campo em um clássico tão importante para o nosso estado,” completou o ex-atleta.