Recentemente, a polêmica em torno dos gramados dos estádios brasileiros ganhou destaque após as declarações de Leila Pereira, presidenta do Palmeiras, sobre o Flamengo e sua proposta de padronização de gramados. O presidente rubro-negro, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, respondeu a Pereira, desafiando a ideia de que gramados sintéticos possam ser aceitos no futebol brasileiro.

Bap, durante a premiação da CBF do Brasileirão, enfatizou a importância de promover campos adequados para a prática do futebol, criticando a adoção de gramados sintéticos. Ele destacou que, no próximo ano, 18 estádios utilizarão esse tipo de gramado, o que, segundo ele, é contrário às boas práticas do esporte. “Não existe nada disso na Europa e na América do Sul. Aceitar campos de plástico no Brasil é uma vergonha”, afirmou, reiterando a posição do Flamengo de luta contra essa tendência.

A presidenta do Palmeiras, por sua vez, não hesitou em contestar as alegações do Flamengo. Leila destacou que, desde a implementação do gramado sintético no Allianz Parque em 2020, o Palmeiras tem um dos menores índices de lesões entre os clubes da Série A. Ela classificou as críticas feitas pelo Flamengo como “fake news” e lembrou que o campo do Maracanã, administrado pelo Flamengo, não é considerado de alta qualidade.

Leila também ressaltou que o Palmeiras possui seu estádio próprio e que a escolha pelo gramado sintético foi feita com responsabilidade, sempre respeitando as normas da FIFA e priorizando a integridade dos atletas. “É fundamental debater essas questões de maneira objetiva, sem que o clubismo interfira”, concluiu.